06/04/17

Ruas de Curitiba inundadas pela arte do TEA



O Auto da Compadecida do TEA - Foto da apresentação de hoje, 06/04/17, no Memorial de Curitiba.

O grupo TEA se encontra desde ontem em no Paraná para participar do Fringe Festival de Curitiba, dentre as 209 atrações o Auto da Compadecida realizará 3 apresentações na rua.
Com adaptação autorizada por Ariano Suassuna, o espetáculo consagrado pelo grande público já conta com mais de seis anos de existência, foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Myriam Muniz de Teatro 2009 (com patrocínio da Petrobras) e circulou por diversos festivais nacionais.
Concebido pelo TEA – Teatro Experimental de Arte (de Caruaru – PE), considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco, Ponto de Cultura e sendo o segundo grupo mais antigo em atividade ininterrupta do país, o espetáculo mistura o armorial do autor paraibano com o Cavalo Marinho (folguedo popular típico da Zona da Mata Norte de Pernambuco).
Com direção de José Carlos, e co-direçãoe do grupo, o espetáculo conta com David Gadelha (João Grilo), Jackson Freire (Chicó e Demônio), Rosberg Alexander (Padre e Ambrósio), Túlio Duque Beat (Severino de Aracajú), Mandy Freire (Mulher do Padeiro), Ícaro Rafael (Padeiro), Edson Barros (Cabra e Encourado), Pedro Henrique Gonçalves (Major Antônio Morais e Manuel), David Lucas (Sacristão), Paulo César (Bispo), Maria Lima (Compadecida), Paulo Conceição Piatan, Vanderson Santos e Ryan Junior.
O grupo seguiu com o apoio da Fundarpe/Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura de Caruaru. 
A primeira apresentação do grupo foi hoje às 15 horas no Largo da Ordem – Bebedouro. Amanhã, 07, o grupo estará na Praça Rui Barbosa – Centro às 17:00 e no sábado, 08/04, Praça Santos Andrade – Centro às 11:00.
O FESTIVAL

O Festival de Teatro de Curitiba nasceu em uma mesa de restaurante. Sem saber ao certo o alcance e a força das ideias que ali surgiam, um grupo de jovens amigos dava os primeiros passos para o que viria a ser um dos eventos grandes de teatro do país. Diretores de teatro, como José Celso Martinez Corrêa, Gerald Thomas, Cacá Rosset e Antunes Filho, trouxeram montagens já na primeira edição, em 1992.
Ao longo desses anos, foram cerca de 5 mil espetáculos, apresentados para aproximadamente três milhões de pessoas. Raul Cortez, Paulo Autran, Tony Ramos, Denise Stoklos, Matheus Nachtergaele, Deborah Colker, Francisco Cuoco, Wagner Moura e Drica Moraes são alguns dos nomes das artes que passaram por aqui e ajudaram a consolidar o evento no calendário brasileiro.
Se lá na primeira edição a Ópera de Arame foi inaugurada com “Sonhos de Uma Noite de Verão”, de Cacá Rosset ao longo de suas 24 edições o Festival cresceu e se espalhou por ruas, praças, reativou e criou espaços, formou plateias, estimulou negócios e impulsionou projetos fazendo jus ao título de ‘a vitrine do teatro brasileiro’.
O gigante Festival de Curitiba reúne diversas formas de arte como dança, circo, stand-up, improviso e gastronomia mas mantém o pé firme no teatro. Desde 1992 o Festival de Teatro de Curitiba é o carro chefe dessa imensa reunião de manifestações culturais, que ainda tem sob seu guarda-chuva eventos consagrados como Risorama, Gastronomix, MishMash e Guritiba.

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