17/08/17

Opinião: O “país” do velho clichê ‘cultural’ – Onde ‘rico’ cada vez fica mais ‘rico’ e o ‘pobre’ cada vez fica mais ‘pobre’. Por Prof. Fábio Junior da Silva



Há um grande número de críticas à implantação das ‘políticas’ como distribuição de renda as famílias e crescimento econômico-social. Sair do “mapa da fome” como todos sabem não é para todas as nações de segundo plano no globo terrestre.

Políticas públicas voltadas para a grande sociedade que é a população do Brasil? As poucas que tinham já estão em extinção nesse governo antidemocrático e sem nenhuma lisura no quesito escolha e governança. A ditadura chegou de forma legalizada dentro das linhas da constituição brasileira ferindo-a e com aval dos guardiões.

Entender os afunilamentos que existem para que se tenham as eficácias nas metas indicadas no planejamento semestral com pensamento de curto prazo e levando os resultados em longo prazo – quadrienal para que isso aconteça. É preciso monitorar e fiscalizar o “governo” e saber o que é feito com a arrecadação para vetar e proibir as farras nos jantares em milhões, bilhões e trilhões com o nosso dinheiro. E fica sem conseguir colocar a “dipirona” no hospital, merenda na escola, segurança pública e tapar a cratera da rua como exemplos simplistas. 

Não eleger políticos que não cuide dos pobres, não dialogue com o professor, maltrate os ‘vulneráveis’ e sacrifique o agricultor, índio á natureza e que não cumprimenta o gari no trabalho. Gastar “bilhões” e investir em supérfluos de puro interesse próprio esquecendo ou querendo não priorizar o coletivismo. Em uma nação que possui seus principais pilares educação, segurança, saúde, inovação e políticas públicas de inclusão as classes sociais pobres. Realmente há uma prática de desenvolvimento sustentável – eixos social, econômico e ambiental.

Isenção em taxas de concursos públicos, cotas raciais, auxílio alimentação estudantil, moradia, bolsa-pesquisador, iniciação científica, acesso a educacional de qualidade, remuneração do professor digna, subsídio casa própria e financiamento estudantil e entre outros são de total relevância para sustentação de país que deseja mudar é cuidar da sua longevidade humana.

Vamos compreender o paradoxo estudantil na educação pública:

O rico com sua riqueza moram em mansões ou apartamentos viaja nas férias em cruzeiros e faz intercâmbio no exterior e comida na mesa seis refeições ao dia no mínimo e motorista para levar onde deseja. E é aluno de universidade pública ou já se quiser estuda em uma universidade fora do país, compra todos os livros e ocupa os melhores cursos ao exemplo de medicina e almoça em restaurante.
O pobre trabalha o dia todo e ainda faz hora extra na empresa, chega atraso muitas vezes e não se alimentam antes. Às vezes conseguem comer no restaurante universitário. Poucos conseguem entrar em uma universidade pública e estudar de forma gratuita e comprar os livros limitando-se ao empréstimo na biblioteca, fotocópia, livro em pdf ou power point do professor. Utiliza transporte coletivo e as vezes que fazem o intercâmbio. E poucos participam dos programas de bolsas e residem em repúblicas para conseguir estudar e não desistir do curso.

É primordial trazer as pesquisas para a descoberta científica de muitas doenças e facilitar seu tratamento de cura é fruto de indivíduos que pensam de maneira humanitária na preservação dos seus povos e imagem da sua nação.

Agora? Sem direitos trabalhistas podemos trabalhar de maneira análoga e semelhante ao período de escravidão no país. Sem aposentadoria, pois os direitos adquiridos estão tirados para quem usufruir se não poderemos? Seria importante que a contribuição da aposentadoria fosse facultativa? Para todos poderem ‘satisfazer’ os banqueiros e fazer uma “previdência-privada”. Nessa linha de pensamento teríamos à garantia de uma aposentadoria até rápida sem teto e com o valor desejássemos.   

O brasileiro trabalha muito, pois ele é mão de obra para geração das riquezas empresariais dente a roupa que vestimos ou alimento na mesa. Incutido estava à mão do trabalhador para ter aquele produto ou serviço para a sociedade.

É preciso gerar empregos, baixar o “imposto” que sempre esteve muito elevado para sustentar a corrupção do poder “republicano”.

Criar o imposto único como nos países “desenvolvidos” para melhor oxigenação da economia. Decretar a comunicação como “pública” e com prioridade para que todos sinta-se ouvidos, atendidos em suas solicitações e críticas. Trazer o moralismo as instituições do topo da pirâmide especificadamente, pois se está insustentável governar o país.


Sinopse: Este é um artigo de opinião baseado no cotidiano das pessoas da sociedade-sustentável. No enfoque que problematiza e questiona a vida e suas relações sociais na área pública e privada. Trazendo críticas, propostas e possíveis soluções para está temática apresentada.

Prof. Fábio Junior da Silva

        Administrador, Pesquisador e Ativista Sustentável.

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