18/08/17

Pernambuco celebra titulação dos seis novos Patrimônios Vivos do estado

Jan Ribeiro/Secult-PE 
Os novos seis Patrimônios Vivos de Pernambuco foram diplomados na manhã desta quinta-feira (17), durante ato no Teatro de Santa Isabel que contou com a presença do governador Paulo Câmara, autoridades políticas e personalidades da cultura pernambucana. O ato, marcado para acontecer no Dia Nacional do Patrimônio Histórico, titulou os nomes de Maria dos Prazeres, Mestre Chocho, André Madureira, José Pimentel, Reisado Inhanhum e Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo como novos patrimônios, que foram diplomados junto aos vencedores do 2º Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho de Preservação do Patrimônio Cultural.

Participaram da solenidade outros Patrimônios Vivos, como o Maestro Ademir Araújo, Claudionor Germano, Índia Morena, o Cariri Olindense, mestre Zé Lopes e a Sociedade Musical XV de Novembro. Na ocasião também foi prestada uma homenagem aos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com a entrega de uma placa comemorativa à superintendente regional do Iphan, Renata Borba. 

“Pernambuco tem buscado fazer com que a nossa cultura, uma das mais ricas do Brasil, tenha um olhar mais atento e busque sua preservação, valorização e difusão. A gente fica feliz de estar preservando as raízes culturais, buscando políticas inclusivas. Hoje é um dia para nós homenagearmos esses patrimônios, mas, acima de tudo, para refletirmos. Pernambuco ainda tem muito a avançar, temos uma cultura muito rica que precisa ser bem divulgada, bem difundida e apropriada pelos pernambucanos. O que nós queremos com movimentos como esse é fazer com que essa mensagem chegue a todos os pernambucanos, para que eles saibam que têm um Estado rico, com artistas maravilhosos que têm muito a contribuir com a nossa cultura”, disse o governador.
Na opinião de Marcelino Granja, secretário estadual de Cultural, investir em arte é uma forma de fazer com que a gente resista, avance e crie perspectivas para o futuro. “Quando o governador Paulo Câmara, desde o dia 1º de janeiro de 2015, fez um diagnóstico preciso de que teríamos meses de grande dificuldade, nós mantivemos Pernambuco de pé também na cultura. Neste período, com toda dificuldade, aumentamos o investimento no Funcultura, criamos um Funcultura dedicado à música e implantamos os conselhos de cultura, que hoje, ajudam a política pública de Pernambuco a ser democrática, inclusiva e pactuada. O Estado promove ações concretas, com uma política de desenvolvimento social que mantém a arte de pé. Avançamos para que tenhamos um povo mais feliz. Sem arte e sem cultura, isso não seria possível”, colocou Marcelino Granja.

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