Bandas de Pífanos são um dos maiores símbolos de resistência cultural do nordeste e, aqui em Caruaru, uma banda com apenas dois anos de formação, mostra não só a força dessa manifestação cultural mas também sua renovação. Entrevistamos Cleberson Campos, responsável pela banda, que nos conta um pouco de sua história e nova formação.
Como surgiu a banda?
Certo dia chegando a minha casa,
falei com minha mãe dizendo que iria formar uma Banda de Pífanos, mas eu não
tinha nem um instrumento, então olhando no facebook vi uma postagem de Anderson
Silva, que todos conhecemos como mestre, fui na Casa do Pife pra aprender. Chegando
na Casa eu tive uma grande surpresa feita pelos mestre da banda Zé do Estado
estava separado um contra surdo uma zabumba os pratos e uma caixa.
Então isso se deu propriamente nesse espaço, na antiga Estação
Ferroviária...
Sim. Banda de Pífanos nossa Senhora
das Graças foi formada no interior da Casa do Pífano no dia 15 de março de 2015,
era um sonho de criança que foi realizado com muita garra e determinação.
E a ideia do nome da banda?
Minha mãe falou “essa banda já
tem nome?” eu respondi não. Ela disse “meu filho porquê você não faz uma
homenagem a sua tia”, aí eu respondi pra ela “que tipo de homenagem?” ai como o
nome da minha tia era Maria das Graças, assim ficou.
Aí foi só sucesso!
Dai começava uma grande
responsabilidade. Eu agradeci aos meus amigos e chegando em casa com os instrumentos
ela disse: “coloque Banda de Pífanos Nossa Senhora das Graças. Lembro com muito
amor e carinho e ate hoje a banda toca nos maiores eventos como o São João de Caruaru,
novenas, Fenearte, etc.
Quem são os componentes?
Paulo Henrique, Cabelote, Josivaldo.
Hoje, com uma nova formação de jovens os atual músicos João Claudio nos pratos,
André na caixa, Emersom no contra surdo, mestre Andinho no Pife Marcos Wendel
no pife, e Cleberson Campos na zabumba.
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