A
grande ideia de ser sustentável é que não é apenas devemos fazer uma associação
unicamente ao “desenvolvimento ambiental, ou equilíbrio ambiental”, e sim, pensar neste tripé econômico, que por
muitas vezes é fruto do “marketing” das organizações para fazer uma alusão as
prática ambiental, trabalhando nos valores para passar a imagem de empresa “socialmente
responsável”.
Isso está muito longe
da realidade. Ter “sustentabilidade” nas empresas é uma preocupação com o “todo”
envolvendo a economia dos recursos financeiros, humanos, logísticos
e até uma possível mudança na cultura organizacional fazendo a revisão no plano
de cargos e salários, benefícios etc. Assim, entra o quesito importante que até
a “própria palavra soa” à responsabilidade socioambiental, que é o cuidado com
a natureza, que é o planeta que habitamos, percebendo claramente que as
matérias primas utilizadas são provenientes de recursos naturais, tais como:
água, solo e flora. O uso exagerado desses recursos irá causar um forte impacto
negativo na natureza. Precisamos trabalhar a recomposição para criarmos um
ciclo de desenvolvimento sustentável de forma prática e clara com planos de
ações e revisões em curto, médio e longo prazo.
O
grande desafio do gestor público e privado é reduzir custo sem enxugar a folha
de pagamento e muitas vezes os custos estão nas pequenas coisas e não nas
grandes coisas das organizações. Serviços extras, como táxi, moto-táxi,
telefone, internet, horas extras. Além de falta de capacitação, quadro muito
enxuto de colaboradores, falta de orçamento e ter um “chefe” ao invés de um
líder a frente dos trabalhos.
Os
recursos da natureza são limitados e escassos então é preciso ter um olhar
direcionado a finitude e possível extinção da espécie humana. Pense bem: sem
água não há vida e este é maior recurso do planeta.
Falando
do recurso precioso, água é um grande exemplo de falta de planejamento. A seca
do nordeste que tivemos agora a pouco, e ainda estamos passando por
racionamento no agreste setentrional e sertão em específico. O volume de água
do rio prata que foi desperdiçado poderia ter alimentado a Barragem de Jucazinho,
que se encontra quase sem água.
Cabe
direcionar isso no nosso planejamento estratégico, alinhando a missão, visão e
valores organizacionais.
Investindo
em RH forte com foco em gestão de pessoas que trabalhem, cursos de capacitação
e inovação em pesquisas, para desenvolver novas alternativas e aparelhos
tecnológicos que minimizem o impacto ao meio ambiente, a exemplo de tecnologias
que já existem no mercado, como as lâmpadas ecológicas, papel reciclado, coleta
seletiva e convênio com associação de catadores e recicladores de matéria-
prima.
Criar um sistema energia solar com placas fotovoltaicas
para minimizar de forma considerável o custo com a energia e dispor de um
gerador para os momentos de pico onde a tarifa é cobrada em maior escala
monetária na nossa moeda “$” (real).
As
placas solares são um meio alternativo de cuidar do planeta, reduzindo os
impactos na atmosfera e reduzindo os impactos na camada de ozônio e trazendo a
preservação do sistema ecológico do universo terrestre.
Além
de manter o conforto, segurança e bem estar com qualidade equivalente à energia
gerada de fonte tradicional.
Prof.
Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário,
pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.
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