17/12/17

Artigo: Sustentabilidade – Econômica Financeira e Ambiental. Por: Prof. Fábio Junior


A grande ideia de ser sustentável é que não é apenas devemos fazer uma associação unicamente ao “desenvolvimento ambiental, ou equilíbrio ambiental”, e sim, pensar neste tripé econômico, que por muitas vezes é fruto do “marketing” das organizações para fazer uma alusão as prática ambiental, trabalhando nos valores para passar a imagem de empresa “socialmente responsável”.
Isso está muito longe da realidade. Ter “sustentabilidade” nas empresas é uma preocupação com o “todo” envolvendo a economia dos recursos financeiros, humanos, logísticos e até uma possível mudança na cultura organizacional fazendo a revisão no plano de cargos e salários, benefícios etc. Assim, entra o quesito importante que até a “própria palavra soa” à responsabilidade socioambiental, que é o cuidado com a natureza, que é o planeta que habitamos, percebendo claramente que as matérias primas utilizadas são provenientes de recursos naturais, tais como: água, solo e flora. O uso exagerado desses recursos irá causar um forte impacto negativo na natureza. Precisamos trabalhar a recomposição para criarmos um ciclo de desenvolvimento sustentável de forma prática e clara com planos de ações e revisões em curto, médio e longo prazo.
O grande desafio do gestor público e privado é reduzir custo sem enxugar a folha de pagamento e muitas vezes os custos estão nas pequenas coisas e não nas grandes coisas das organizações. Serviços extras, como táxi, moto-táxi, telefone, internet, horas extras. Além de falta de capacitação, quadro muito enxuto de colaboradores, falta de orçamento e ter um “chefe” ao invés de um líder a frente dos trabalhos.
Os recursos da natureza são limitados e escassos então é preciso ter um olhar direcionado a finitude e possível extinção da espécie humana. Pense bem: sem água não há vida e este é maior recurso do planeta.
Falando do recurso precioso, água é um grande exemplo de falta de planejamento. A seca do nordeste que tivemos agora a pouco, e ainda estamos passando por racionamento no agreste setentrional e sertão em específico. O volume de água do rio prata que foi desperdiçado poderia ter alimentado a Barragem de Jucazinho, que se encontra quase sem água.  
Cabe direcionar isso no nosso planejamento estratégico, alinhando a missão, visão e valores organizacionais.
Investindo em RH forte com foco em gestão de pessoas que trabalhem, cursos de capacitação e inovação em pesquisas, para desenvolver novas alternativas e aparelhos tecnológicos que minimizem o impacto ao meio ambiente, a exemplo de tecnologias que já existem no mercado, como as lâmpadas ecológicas, papel reciclado, coleta seletiva e convênio com associação de catadores e recicladores de matéria- prima.
 Criar um sistema energia solar com placas fotovoltaicas para minimizar de forma considerável o custo com a energia e dispor de um gerador para os momentos de pico onde a tarifa é cobrada em maior escala monetária na nossa moeda “$” (real).
As placas solares são um meio alternativo de cuidar do planeta, reduzindo os impactos na atmosfera e reduzindo os impactos na camada de ozônio e trazendo a preservação do sistema ecológico do universo terrestre.
Além de manter o conforto, segurança e bem estar com qualidade equivalente à energia gerada de fonte tradicional.


Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.   

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