17/02/18

Parma é eleita a capital da cultura italiana de 2020


Para ser escolhida, a cidade medieval derrotou outras nove concorrentes: Agrigento, Bitonto, Casale, Monferrato, Macerata, Merano, Nuoro, Piacenza, Reggio-Emilia e Treviso.
A comissão avaliadora era composta por sete juízes, presididos por Stefano Baia Curioni, e escolheu entre os projetos apresentados por cada uma das competidoras ao título. De acordo com o líder do grupo, a escolha por Parma foi unânime.
"Obrigado aos prefeitos, aos comitês promotores, aos membros da Comissão pela lealdade recíproca, o senso de amizade, a atmosfera que nos trouxe a essa decisão", afirmou Curioni após o anúncio.

Segundo ele, a escolha foi difícil porque "mostrou a capacidade da nossa comunidade", que reúne força e a capacidade de resgatar a importância da cultura no interior do país.
"A solidariedade, a capacidade de colaborar, que todas as cidades demonstraram possuir. Entre línguas e culturas diferentes, entre público e privado. Uma criatividade na produção cultural e a capacidade de mudar. Não em ideologias, mas conscientemente orientada para fazer, orientada para o futuro", disse ainda o presidente do júri.

O projeto de escolher uma capital da cultura nasceu em 2014, depois do "Decreto da Cultura" e da proclamação da cidade de Matera como a "capital europeia da cultura" de 2019 - e, consequentemente, ser a eleita dentro da Itália.

A ideia da iniciativa é promover e valorizar "os bens culturais e paisagísticos" e "melhorar os serviços prestados aos turistas". E, além de se tornar um ponto de referência nacional e internacional, a cidade ainda recebe do Ministério dos Bens Culturais um investimento de um milhão de euros para o setor.
No ano passado, a eleita foi Pistoia, na região da Toscana, e em 2018, a escolhida como capital da cultura é a cidade de Palermo, na Sicília.

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