17/10/18

GOOSEBUMPS 2- HALLOWEEN ASSOMBRADO por Mary Queiroz


Divertido, porém muito inferior ao primeiro Goosebumps: Monstros e Arrepios

      O Halloween está chegando, e como de costume nossa atenção se volta pra produções que trazem a temática do Dia das Bruxas para as telonas. Goosebumps 2- Halloween Assombrado vem com este objetivo, além de dar continuidade com uma das mais gostosas tramas que já assisti e quando digo isso, quero ressaltar que o Goosebumps: Monstros e Arrepios, é  um filme extraordinário em tudo, tanto pela escolha certeira do elenco e principalmente pelo ritmo da narrativa, do desenvolvimento dos personagens e de seus monstros, como também pela mistura bem dosada de comédia, terror, mistérios e suspense. Uma aventura que se torna inesquecível para qualquer pessoa que assistir.


       Agora em Goosebumps 2- Halloween Assombrado, também adaptado dos Goosebumps de Robert  Lawrence Stine,  autor que escreve terror infanto-juvenil, foca a trama somente num manuscrito inacabado que conta a origem do boneco ventríloquo Slappy (Avery Lee Jones), mesmo vilão do primeiro filme.  A diferença é que neste, o foco deixa de ser o criador dos monstros R. L. Stine (Jack Black) para explorar mais o lado da personalidade do boneco e o que o motiva a ser tão malvado. Coisa desnecessária, pois já foi bem explorada no anterior e quando repetiu aqui ficou muito cansativo de se ver. No mais temos a dupla de amigos Sonny  ( Jeremy Ray Taylor) e Sam (Caleel Harris), que foram a uma casa abandonada, encontraram o livro e libertaram o boneco, para depois o Slappy começar a usar os jovens e também a irmã de Sonny, Sarah (Madison Iseman), para criar sua própria família de monstros na véspera do Halloween.


   Impossível não comparar os dois filmes, já que esta continuação se baseia muito pelo sucesso que alguns personagens do primeiro conseguiram alcançar, porém a utilização de elementos e até mesmo de alguns monstros presentes no anterior foi pouco planejada, porque o filme tem uma narrativa lenta que visava desenvolver antes a personalidade dos personagens para logo mais os jogar na ação, diferente do primeiro que desenvolvia seus personagens, na medida que eles iam mergulhando na luta para barrar e capturar novamente os monstros nos livros. Neste percebemos que as caras e bocas dos mais diversos monstros presentes, não cativam, não assustam e tão pouco conseguem ser divertidas o tempo todo, e mesmo com a ambientação do Halloween, com bruxas, abóboras que cospem fogo, cavaleiro sem cabeça, múmias, e outros seres, a correria e bagunça que se instala não fica tão atrativa como a que se fez presente no primeiro, sem falar que os efeitos visuais utilizados na trama anterior ficaram mais convincentes e bem mais dinâmicos.


     Uma das coisas que me deixaram frustrada foi a substituição do elenco juvenil. Embora  haja esforço da parte de todos para nos entregar boas atuações, elas ficaram artificiais e em muitos momentos automáticas, diferente das do primeiro que ficou impecável, sobretudo nos momentos que exigia alguns conflitos e brigas e quando em muitos diálogos o tom de ameaça ficava convincente como também muito, mais muito engraçado. Se no primeiro que foi dirigido por Rob Letterman ele extraiu o máximo da capacidade de Jack Black, interpretando um escritor capaz de criar monstros que são verdadeiras ameaças para o mondo real e por isso ele os prende nas páginas de seus livros, neste a direção de Ari Sandel, o deixa de lado e só o utiliza em alguns momentos quase no final somente para fazer a  ponte para uma suposta continuação. Pena porque nestes filmes,  Jack Black nos mostra sua qualidade  como ator e como  ele é capaz de  interpretar personagens mais sérios, porém divertidíssimos.

     No mais Goosebumps 2- Halloween Assombrado é uma aventura divertida, movida por algumas cenas frenéticas que envolve alguns momentos de humor e um terror bobinho, mas que não consegue arrancar da gente aquela gostosa emoção quando vemos que uma produção foi capaz de nos surpreender. Se vale a pena assistir? Vale, mas vá assistir sabendo que a trama é basicamente quase igual, com exceção da junção de esperteza, comédia e terror que o primeiro conseguiu nos entregar magnificamente.  Este oferece o necessário para descontrair boa parte do público, mas não supera em nada a qualidade da trama que temos no anterior.
#Assista
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#Deixeseucomentário


PROGRAMA CLUBE DO FILME


Neste sábado, às 13h, tem o seu programa de cinema pela rádio Cultura: CLUBE DO FILME, apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz.
O tema deste programa, será sobre o FESTIVAL DE CINEMA DE CARUARU e contará com a presença de Edvaldo Santos, Curador do Evento. Vamos saber das novidades da quinta edição do festival, as Oficinas, os filmes de longa-metragem selecionados, os dias que ocorre o Festival e muito mais. Contamos com sua audiência.
Acompanhe ao vivo pela LIVE do facebook: www.facebook.com/RadioCultura1130

ESTREIAS DA SEMANA

O PRIMEIRO HOMEM
Filme biográfico de aventura espacial estadunidense de 2018, dirigido por Damien Chazelle e escrito por Josh Singer, baseado no livro First Man: The Life of Neil A. Armstrong, de James R. Hansen. A obra é protagonizada por Ryan Gosling no papel de Neil Armstrong e é uma das estreias da semana nos cinemas de nossa cidade.
A missão da NASA que levou o homem a lua e do primeiro astronauta a fazê-lo, Neil Armstrong durante os anos 1960.

NASCE UMA ESTRELA


Filme americano de 2018 dos gêneros musical e romance. Dirigido e escrito por Bradley Cooper, Will Fetters e Eric Roth, é estrelado por Cooper, Lady Gaga, Sam Elliott, Andrew Dice Clay e Dave Chappelle.
O filme é a terceira refilmagem da versão original de 1937 estrelada por Janet Gaynor e Fredric March, além de uma adaptação do musical de 1954 estrelado por Judy Garland e James Mason e uma sequência ao musical de rock de 1976 estrelado por Barbra Streisand e Kris Kristofferson.
A Star Is Born estreou no 75.º Festival Internacional de Cinema de Veneza em 31 de agosto de 2018 e foi lançado nos Estados Unidos em 5 de outubro por intermédio da Warner Bros. Pictures. Após a apresentação em três festivais, o filme recebeu aclamação generalizada da crítica, cujos comentários giram em torno das performances e direção de Cooper, da cinematografia, da música e também da performance de Lady Gaga como atriz diferenciada e musicista, onde todas as canções do filme foram gravadas ao vivo a pedido da própria artista.

Confira o Trailler






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