Escrito pelo jornalista paraibano Zenilton Bezerra e
publicado pela editora SF Acompanhamento Editorial. O livro é lançamento e tem
328 páginas. O autor optou pela escrita poética e as ilustrações são típicas da
literatura de cordel. O título remete tanto a cidade de “Queimadas” onde a
história se desenrola, quanto as consequências que o sol constante tem sobre a
terra.
Sinopse:
“A aberração que é o sofrimento do sertanejo nordestino
diante da seca; o desengano à ação e exploração política e governamental; o
dilema em relação a fé. Eis os ingredientes desta história, que conta a saga de
uma família típica de lavradores do sertão, atingida tragicamente pela
prolongada estiagem e suas consequências. Os personagens são fictícios, mas a
história tem como base fatos que o autor acompanhou como jornalista durante a
seca que assolou o sertão nordestino no período 1998-1999.”
Sobre o estilo da narrativa:
E se
preferi a poesia para narrar,
foi
em homenagem à linha do nosso cordel
tão
vivo na rica literatura popular,
no repente do violeiro que segue fiel
N’Os
Lusíadas de Camões, épico basilar
fui
buscar esse estilo métrico bem cruel,
e quem quiser dizer que
isso é imitação,
não importa, para mim, o que vale é a ação.
“Eita!
Essa é terra pobre, mas altaneira,
que
transborda grande alegria e emoção
de toda uma gente simples e bem ordeira;
é um povo
forte que nunca nega fogo, não
pois nessa região, uma terra bem fagueira,
ninguém pode
renegar que é lá o seu torrão
irmãos na labuta ou até na ameaça,
nordestino sente orgulho da sua raça.
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