23/06/19

O APÓSTOLO JOÃO NA ILHA DE PATMOS - Por Fortunato Guimarães


Eu João, que também sou seu irmão,
Companheiro na fadiga e também na aflição,
Numa ilha desterrado por causa da pregação.

Por Domiciano fui exilado perdido no mar Ageu,
Quis fechar a minha boca, quem manda aqui sou eu!
Desprezando o criador, bem de frente ele bateu.

Entre as feras ali sozinho, no dia do Senhor,
Ouvi o som de muitas águas, como o mar em seu bravor,
Eu senti a mão de Deus e também o seu amor.

Virando vi o Senhor, meu joelho não bateu,
E Ele me perguntou, que fazes no mar Ageu?
Contra uma sentença, quem pode ser eu?

Ele me transportou até o paraíso,
Uma multidão cantava com alegria e com sorriso,
O que vez num livro escreve para o dia do juízo.

Ali diante do trono vi a grande multidão,
Que trajando vestes brancas, tinham palmas em suas mãos,
Que é símbolo da vitória, sobre a grande tribulação.

Voltei do paraíso com o livro na mão,
Feliz por conhecer o Senhor da criação,
Nele escrevi e selei, João, João, João e apocalipse de João.

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