Caro leitor, minha alegria é estar aqui de volta e assim o convido a mergulhar comigo, a refletir sobre coisas da vida. Antes, porém, parafraseando Mário Quintana, diria que a vida são aquelas tarefas trazidas na sexta feira para fazer em casa. Quando abrimos os olhos já é segunda feira e mais que de repente se passaram quase setenta anos.
Pois é, o tempo passa tão rápido que mal pudemos perceber, que o reflexo dessas coisas propalado em nossa trajetória de vida não permite que desperdicemos desta o ato de viver.
Declaro que gosto de viver e tenho vivido cada pedaço da minha vida. Quando quero me divertir, me divirto bem. Percorro quilômetros para ir ao teatro. Danço. Vou ao cinema e assisto ao Toy Story 4, comendo pipoca o tempo todo, com a Vitória e o Pepe. Tudo de bom. E assim sigo sempre em frente acreditando mesmo em um mundo melhor.
Como a vida tem suas facetas, temos dias de maré baixa e outros, de maré alta, mas uma coisa é certa, navegar é preciso para percebermos o quanto são transitórias as coisas da vida. O que é hoje pode não ser amanhã. Já parou para refletir? Quem é você? O que faz e o que quer para sua vida? Sim? Não? Deixemos para lá. Mas seja qual for sua resposta, reserve um pouco de seu precioso tempo para olhar para dentro de si. Comece hoje mesmo, certo?
Acho engraçado como vamos descobrindo com o tempo que as coisas da vida, de uma forma ou de outra estão aí a nos rodear. Só não vê quem não quer. Mas, não se preocupe, o tempo mostrará o olhar que te enxerga, o cantar dos pássaros, um abraço que acalenta, um aperto de mão, o beijo carinhoso, o bem-querer.
Ah, como são simples as coisas da vida: brincar com os filhos no parque, ler um bom livro na areia da praia, preservar a amizade dos amigos, curtir o final de semana em casa com a família, tomar um cafezinho com pão de queijo – daqueles que aprendi a gostar lá nas Minas Gerais – e escrevendo, como faço nesse momento, assistir a desenhos animados com os pimpolhos na cama, jogar uma partida de Uno com a Vitória.
Cada um é livre para assumir riscos, construir seu mundo. Também é verdade que o sistema nos impõe um padrão de vida que massageia o nosso ego, respaldado em modelo de vida que a sociedade quer que aceitemos e assim, por ficarmos tão envolvidos com a rotina do dia a dia, esquecemos muitas vezes das coisas da vida.
Agildo Galdino Ferreira
Membro da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letra
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