02/09/17

Opinião: Multicultural - Rosa Doceira: amor a Caruaru, pluralismo e espaço-cultura. Por Prof. Fábio Júnior

Foto: Reprodução da Internet
Um espaço para as comedorias-tradicionais da famosa estação-ferroviária. Com a revitalização e criação da cidade cenográfica também chamada de polo cultural no de 2009, o quitutes e salgados e sobremesas além do famoso chocolate-quente e o bolo de milho, é a atração para fomentar á cultura entre os artistas cantores, poetas, pesquisadores, professores, ativistas e sociedade civil em geral para o bate-papo em uma conversa bem cultural. 
O nome “ROSA DOCEIRA” é um legado trazido de sua mãe e o empreendedor Henrique Lira e Silva, que início em uma “carroça móvel”, seu espaço e de brilhantismo conquistou uma concessão, ou seja, um ponto fixo para vender suas comedorias. Ainda fazendo a gente aprender tendo os preços escritos no “quadro negro com giz”, e a capa do disco do Coronel Ludugero na parede e capas de discos de Luiz Gonzaga, Banda de pífano de Caruaru, Mestre Azulão e tantos outros artigos que ilustram e nos relembram os bons tempos da venda do “VÔ”.   
Para a narrativa é preciso destacar o quadro do grande Vitalino e João Condé, que logo quando se entra enxerga-se na parede com gosto e valorização as coisas da terra. E com uma mensagem religiosa que deseja as boas vindas “Ao entrar Deus te abençoe e ao sair Deus te acompanhe.”.
Com estilo muito tradicionalista dos tempos das antigas lembrando fortemente a “venda” da Caruaru pacata dos tempos de Luiz Gonzaga e com objetos decorativos e quadros que retrata á história da capital do agreste e famosos cordéis dos nossos cordelistas da região. Principalmente os ‘ativistas culturais’ fazem aquela roda de conversa para criar e recriar novas ideias e problematizar a situação atual da nossa estação-ferroviária tomando “o café na Rosa”.
Quem entende o senso do que é “cultura” sabe o valor e a importância destes espaços assim como Rosa Doceira e tantos outros da estação.
Vale ressaltar que é preciso segurança, incentivo ao turista e preservação deste patrimônio. Não se resolve o problema ‘demolindo, ’ e sim reestruturando e atendendo á demanda do IPHAN (Instituto  do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e mantendo a cultura e “ativistas vivos” para melhor vida útil da história dos povos desta terra-estação e legado deixado pelos os tempos da locomotiva do trem e sonoridade estilo “sineta”.  
Aprendemos com os jovens que frequentam e com os eventos, além que a “Rosa doceira” possui uma habilidade nata em atrair e fidelizar os clientes que aqui passam deixando-o virá “sócio” no sentido de frequência constante.
Aglomerando-se coletivos como apoiando o “BRECHÓ DAS BLOGUEIRAS” que acontece uma vez aos domingos incentivando a economia solidária e criativa aos estudantes jovens-empreendedores.
Apoia as reuniões estratégicas junto como os demais coletivos, N’Golo, Casa Do Cordel, Casa do Pife, Casa dos Artistas para o desenvolvimento do NAPAVI- NÚCLEO DE PESQUISA E PRODUÇÃO ÁUDIO VISUAL INDEPENDENTE. 

Sinopse: Rosa Doceira na estação-ferroviária é um espaço multicultural onde se aglomeram vários coletivos para disseminar a cultura e produção-cultural de novos talentos artísticos em busca de causas ativistas em busca de objetivas e filosóficas, sociológicas e antropológicas em processos dos valores de cada indivíduo de forma colaborativa.   
Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040.
Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável. 

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