Foto: Reprodução da Internet |
Um
espaço para as comedorias-tradicionais da famosa estação-ferroviária. Com a
revitalização e criação da cidade cenográfica também chamada de polo cultural
no de 2009, o quitutes e salgados e sobremesas além do famoso chocolate-quente
e o bolo de milho, é a atração para fomentar á cultura entre os artistas
cantores, poetas, pesquisadores, professores, ativistas e sociedade civil em
geral para o bate-papo em uma conversa bem cultural.
O
nome “ROSA DOCEIRA” é um legado trazido de sua mãe e o empreendedor Henrique
Lira e Silva, que início em uma “carroça móvel”, seu espaço e de brilhantismo conquistou
uma concessão, ou seja, um ponto fixo para vender suas comedorias. Ainda
fazendo a gente aprender tendo os preços escritos no “quadro negro com giz”, e a
capa do disco do Coronel Ludugero na parede e capas de discos de Luiz Gonzaga,
Banda de pífano de Caruaru, Mestre Azulão e tantos outros artigos que ilustram
e nos relembram os bons tempos da venda do “VÔ”.
Para a narrativa é preciso destacar o
quadro do grande Vitalino e João Condé, que logo quando se entra enxerga-se na
parede com gosto e valorização as coisas da terra. E com uma mensagem religiosa
que deseja as boas vindas “Ao entrar Deus te abençoe e ao sair Deus te acompanhe.”.
Com
estilo muito tradicionalista dos tempos das antigas lembrando fortemente a
“venda” da Caruaru pacata dos tempos de Luiz Gonzaga e com objetos decorativos
e quadros que retrata á história da capital do agreste e famosos cordéis dos
nossos cordelistas da região. Principalmente os ‘ativistas culturais’ fazem
aquela roda de conversa para criar e recriar novas ideias e problematizar a
situação atual da nossa estação-ferroviária tomando “o café na Rosa”.
Quem
entende o senso do que é “cultura” sabe o valor e a importância destes espaços
assim como Rosa Doceira e tantos outros da estação.
Vale
ressaltar que é preciso segurança, incentivo ao turista e preservação deste
patrimônio. Não se resolve o problema ‘demolindo, ’ e sim reestruturando e
atendendo á demanda do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) e mantendo a cultura e “ativistas vivos” para
melhor vida útil da história dos povos desta terra-estação e legado deixado
pelos os tempos da locomotiva do trem e sonoridade estilo “sineta”.
Aprendemos
com os jovens que frequentam e com os eventos, além que a “Rosa doceira” possui
uma habilidade nata em atrair e fidelizar os clientes que aqui passam
deixando-o virá “sócio” no sentido de frequência constante.
Aglomerando-se
coletivos como apoiando o “BRECHÓ DAS BLOGUEIRAS” que acontece uma vez aos
domingos incentivando a economia solidária e criativa aos estudantes
jovens-empreendedores.
Apoia
as reuniões estratégicas junto como os demais coletivos, N’Golo, Casa Do
Cordel, Casa do Pife, Casa dos Artistas para o desenvolvimento do NAPAVI-
NÚCLEO DE PESQUISA E PRODUÇÃO ÁUDIO VISUAL INDEPENDENTE.
Sinopse:
Rosa Doceira na estação-ferroviária é um espaço multicultural onde se aglomeram
vários coletivos para disseminar a cultura e produção-cultural de novos
talentos artísticos em busca de causas ativistas em busca de objetivas e
filosóficas, sociológicas e antropológicas em processos dos valores de cada
indivíduo de forma colaborativa.
Prof.
Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040.
Professor
universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.
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