13/03/18

ARTIGO - MOVIMENTO CORPORAL E FILOSOFIA NA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA. Por: Prof. Fábio Junior






NGOLO – Centro de Prática e Pesquisa Capoeira Angola desenvolveu o primeiro evento em homenagem ao mês da mulher no polo da cultural da estação ferroviária no dia 03 de março de 2018 - 15h trazendo á nossa figura mitológica DANDARA que possui uma história de resistência e luta por ser Mulher, Negra, Pobre da Cultura Capoeira Angola trazendo suas feridas como força para enfrentar no que acreditava que era preciso a igualdade do seu povo e assumindo isso como filosofia de vida:

“Nenhuma mulher é frágil temos de Dandara o punho que mantemos bem erguido sendo nosso testemunho de que a história feminina não foi feita para rascunho”
A biografia, que é desta grandiosa Mulher, foi pouco registra em função da época e de suas convicções e o que consta agora é os relatos do ‘folclore’, desta lutadora e guerreira que podemos apreciar a seguir:
“Dandara foi uma guerreira negra do período colonial do Brasil. Após ser presa, suicidou-se se jogando de uma pedreira ao abismo em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à condição de escrava. Foi esposa de Zumbi dos Palmares e com ele teve três filhos. Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não existem dados sobre sua vida e/ou atos. Praticamente todos os relatos que se referem a ela são esparsos e desconexos, com características de lendas.
Descrita como uma heroína, Dandara dominava técnicas da capoeira e teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas consequentes a ataques a Palmares, estabelecido no século XVII na Serra da Barriga, situada na então Capitania de Pernambuco em região do atual estado de Alagoas, cujo acesso era dificultado pela geografia e também pela vegetação densa.
Não se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas teria se juntado ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o sistema colonial escravista por quase um século. Ela participava também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo.
Além de lutar, participava de atividades cotidianas em Palmares, como a caça e a agricultura. No quilombo era praticada a policultura de alimentos como milhomandiocafeijãobatata-docecana-de-açúcar e banana.
Os ataques ao Palmares teriam se tornado frequentes a partir de 1630, com a invasão  holandesa. Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido importante papel no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba, primeiro grande chefe do Quilombo de Palmares e tio de Zumbi. Em 1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo de Pernambuco. O documento previa que as autoridades libertas sem palmarinos que haviam sido feito prisioneiros em um dos confrontos. E também a liberdade dos nascidos em Palmares, além de permissão para realizar comércio. Em troca, a partir dali, os habitantes do quilombo deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo. Dandara, ao lado de Zumbi, teria sido contrária ao pacto por entender que se tratava de um acordo que não previa o fim da escravidão. Ganga-Zumba acabou sendo morto por um dos palmarinos contrários à sua proposta.” Fonte: wikipédia.org

 Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.

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