26/04/18

Mary Queiroz Entrevista Yanara Galvão



CINECLUBISTA, PROFESSORA COLABORADORA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE.

CLUBE DO FILME – Yanara, mais um ano de atividades no CURTA TAQUARY. Como é para você, participar deste evento?
YANARA GALVÃO – É sempre uma honra estar integrando, fazendo parte deste festival incrível. Ano passado, a organização juntas, e curadoria do CINEMA, EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS, fomos eu a CARLA FRANCINE que juntas, formatamos o projeto, com todo o suporte de ALEXANDRE SOARES. Como venho participando já a um bom tempo, eu me sinto literalmente, em casa, aqui no CURTA TAQUARY.



CLUBE DO FILME – Como está, esse ano, sua atuação no festival?
YANARA GALVÃO – Esse ano, fui convidada para mediar uma mesa que estava nesse ENCONTRO DE CINEMA E EDUCAÇÃO, dando continuidade aos encontros que envolvem escola, educadores, educadoras e pessoas do audiovisual para essa troca mesmo, de informações.

CLUBE DO FILME – Qual foi o tema abordado nesse debate?
YANARA GALVÃO – CINEMA INCLUSIVO NAS ESCOLAS, foi o tema abordado, o qual trabalhou essencialmente, a questão da acessibilidade comunicacional. O que é isso? São os filmes em áudio descrição, direcionados para um público de pessoas deficientes visuais e auditivas, os chamados filmes em libras, voltados para pessoas com esse tipo de deficiência. O objetivo do debate, foi discutir as adaptações e avanços tecnológicos já conquistados pelos exibidores.


CLUBE DO FILME – Como você avalia essa questão do CINEMA DE INCLUSÃO?
YANARA GALVÃO – Com relação a educação, nem o cinema independente contemporâneo, chega às escolas. E quando você vai trabalhar a questão da acessibilidade, aí o problema aumenta. Hoje existe a INSTRUÇÃO NORMATIVA 116, que é uma INSTRUÇÃO NORMATIVA DA AGÊNCIA NACIONAL DE CINEMA (ANCINE), desde 2014, que é a obrigatoriedade da acessibilidade ao cinema, para todos. A questão é exatamente as salas exibidoras cumprirem o que é fato e de direito ao portador de necessidades especiais. Não somente ás produções cinematográficas em si, bem como também a própria infraestrutura de acesso físico à essas pessoas.

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