10/12/18

Esperanças que nos impulsionam por Prof. José Urbano


Tradição criada pelo Cristianismo, o período natalino nos propõe a ênfase da solidariedade, o perdão, e a convivência humana com todas as diferenças inerentes em cada pessoa, nas mais diversas culturas. É também época muito propícia para um mergulho no próprio eu, o que conhecemos por “diálogos internos”.

Como seres habilitados para vida em sociedade - avessos ao isolamento e seus danos emocionais -  faz parte dos ingredientes que impulsionam a vida, o quesito esperança.  Do ponto de vista da etimologia, a soma de dois fatores resulta na valiosa palavra, ou seja espera + confiança. Esperança não pode ser confundida com utopia, mas sim está muito próxima da fé, como estabelecida nos evangelhos, sendo essa a “certeza das coisas que ainda não podemos ver”.  

Esperança pode ter inúmeras definições, mas um só princípio: é um combustível emocional que nos impulsiona sempre à frente, aquela vitamina extra que energiza a cada um de nós, o passo adiante que nos faz sair do pântano da descrença e nos coloca em terra firme, para que possamos dar novos passos rumo às conquistas que planejamos em nossas vidas.

Chegamos ao século XXI numa sociedade de muitas indefinições, sistemas políticos esgotados, economia excludente, vida globalizada, desequilíbrio social grandioso, e com tantas outras adversidades que podem nos diminuir dentro do quadro social, mas é nesse panorama complexo  que entra a força e importância da esperança renovada a cada dia, não em teorias de religiões, políticas ou sistemas de dominação social, mas esse sentimento nobre de fé que deve ser cultivado em cada um de nós, como mensageiros do bem e praticante das virtudes humanas.

Nesse festivo período de Natal, que esteja em nossa programação social e um nível acima das glutonices do período, e que possamos encher  o coração com amizades, solidariedade, alegrias, saúde, paz e esperanças, tão importantes quanto indispensáveis para a evolução humana em nossa breve trajetória nesse planeta azul.  

Sucesso para todos nós!

Prof. José Urbano

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