03/02/19

Patativa do Assaré

Sertão, argúem te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.

Um comentário:

maristela farias disse...

Patativa nossa voz,nosso canto pruque home nium grita cum tanta força a dor e a alegria que estora dentro do peito ardido de amor do nordestino.