Neste Carnaval,
Vou vestir-me
De mim mesma:
Serei eu na Avenida
Desfilando a própria vida
Sem máscaras,
Sem adereços,
Sem sonhos, sem ilusão...
Serei eu na passarela
Entre todas, a mais bela
Com alma e coração.
Confetes e serpentinas
Serão chuvas de magia...
Miçangas e purpurinas
São gotas de alegria.
Os respingos coloridos
Da saudade
Enfeitarão a minha poesia.
Serei a porta-bandeira
Do bloco da Felicidade
Levarei o estandarte
Da Esperança
E com o sorriso
De uma criança,
Ao som dos trompetes
E clarinetes reais,
Invocarei em voz alta,
A liberdade.
E a Paz!
*Dilma França
Poetiza presidente da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel
Nenhum comentário:
Postar um comentário