Jornalismo nacional de luto com a morte de Paulo Henrique Amorim

O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na madrugada desta quarta-feira (10) no Rio de Janeiro. Após sair para jantar com amigos, o jornalista teve um infarto cardíaco já em sua casa.

Foram 58 anos de profissão, Amorim atuou no jornal A Noite; pelas revistas Manchete, Fatos e Fotos, Realidade, Veja, Exame; Jornal do Brasil, Fantástico, Jornal da Band, da Cultura e da Record, percorrendo quase todos grandes veículos e canais de mídia do Brasil. Recentemente, foi afastado do seu cargo como apresentador do Domingo Espetacular, no ultimo dia 24 de junho, que exercia há 14 anos, da Record, o que atribuiu às suas críticas ao juiz Sérgio Moro e ao presidente e aliado da TV Record, Jair Bolsonaro.

Paulo tornou-se muito crítico com a imprensa hegemônica, criou o termo PiG, o Partido da Imprensa Golpista. Em 2008 criou o blog e em seguida o portal  Conversa Afiada.

Artistas e Políticos lamentam:

“Uma pessoa polêmica? Sim! Mas ninguém pode tirar a contribuição dele. Ele era um homem do contraditório. Um homem muito contundente, mas ele também ouvia quando a gente falava”. “A gente chegava na rua para gravar matéria e todo mundo reconhecia que a gente era do programa do Paulo Henrique Amorim".

Michael Keller

"Até agora não caiu a ficha sobre a morte do amigo. Ele foi meu chefe e meu colega e não tem o que falar dele a não ser bem"

Afonso Mônaco

"Grande jornalista. Força para toda a família"

Taciane Pinheiro

"Acordar e dar de cara com uma notícia dessas foi um baque! Que tristeza! Deus o tenha".

Sonia Abrão

"Um jornalista polêmico! Um profissional que influenciou gerações... Perde a família, a Record e a democracia brasileira, cada vez mais carente de posicionamentos corajosos como ele sempre adotou!"

Giuliano Marcos

“Paulo nunca perdeu a essência da nossa profissão: a de ser repórter"

Luiz Bacci.

“Eu gostava dele. Grande jornalista! E um cara muito legal! Descanse em paz, Paulo Henrique Amorim". 

Fabíola Reipert 

"A morte de Paulo Henrique Amorim, nesta manhã fria de quarta-feira, deixa em mim uma sensação amarga de orfandade. Sem Paulo, tudo ficará mais triste e difícil. Mas, como ele bem sabia, continuaremos indo em frente"

Leandro Fortes

“Grande jornalista, crítico ácido e perspicaz, criador do Conversa Afiada. Fará muita falta nesses momentos cambaleantes da nossa democracia”,

Erika Kokay (PT-DF)

“Perdemos um jornalismo crítico, inquieto, problematizador. Fundamental no Brasil de hoje”, lamentou o deputado 

Chico Alencar (PSol-RJ)

“Grande perda para o jornalismo brasileiro e para a democracia”.

Rui Falcão dep. Fed. (PT) 

"O Brasil sentirá a falta do grande jornalista e eu do bom e velho amigo". Roberto Requião