Edgar Allan Poe foi um escritor norte americano que nasceu em 1809. Suas histórias são mundialmente conhecidas pois envolvem o mistério e o macabro. Poe foi um dos primeiros a escrever contos e é considerado o inventor do gênero ficção policial.
O conto O Poço e o Pêndulo foi publicado em 1842 e conta a história de um homem em julgamento durante a inquisição. O relato é narrado em primeira pessoa e traz os tormentos as torturas em sua prisão. O personagem não tem certeza de onde está e às vezes não consegue distinguir a realidade, mas ele tem certeza de que foi condenado a morte.
O terror consiste na tortura física e psicológica, assim como a crescente consciência de sua condição, pois os mesmo começa a tentar desbravar o calabouço e descobre que é um poço e mais tarde, a presença de um pêndulo. Os sons dos ratos, o gotejar da água e a constante busca pela sobrevivência nos envolvem em uma atmosfera entre vida e morte.
“O seu oscilar era breve e, é claro, lento. […] O oscilar do pêndulo aumentara quase um metro e, por conseguinte, sua velocidade estava maior. Contudo, o que mais me perturbou foi a impressão de que ele havia descido.”
O personagem pensa qual morte seria menos dolorosa, se é pelo pêndulo (que balança e se aproxima do seu peito a cada minuto) ou se caindo no poço.
“Era a esperança que estremecia meus nervos – que fazia o corpo inteiro encolher. Era a esperança – a esperança que triunfa em meio ao sofrimento – que sussurra nos ouvidos dos condenados à morte, até mesmo nas masmorras da Inquisição.”
Durante toda a narrativa temos a ideia de que não há salvação em meio ao terror. Mas no fim, uma terceira pessoa surge e muda o rumo da história.
Esse conto pode ser encontrado em várias edições que reúnem a obra do autor.
Detalhes da Edição:
Capa dura: 384 páginas
Editora: DarkSide; Edição: 1ª (2 de fevereiro de 20
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