Encontro seus cabelos soltos
Por entre o concreto e o aço.
Cada passo que dou,
Vejo sua dor.
Sua tosse,
Seu pigarro navalha.
Ao sentir que o cheiro da madrugada,
E medido a venenos sólidos.
Sórdidos bêbados a poetizar.
Mas ninguém quer te amar,
Mas ninguém quer te desejar por desejo límpido.
Minto que o mito é a morte,
Minto que a sorte é refutável.
Nunca! Diz este pobre farrapo Humano.
Que o engano busca teu nome,
A cada estação.
Que o engano é teu amo,
E prolifera “Amo ser seu servo”.
Quem está certo depois das duas da manhã?
Amanhã vou descansar,
Vou reclamar desta noite.
Como se a noite fosse razão do meu açoite,
Ela só é o cenário da solidão.
Razão, Gaia!
Razão Gaia!
Busco Razão...Meu coração pulsa,
A ilusão.
Urbano Leafa
Um comentário:
Belos versos <3 !!!!
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