Os sanguinários cavaleiros do ajuntado de Árabes, ( Palestina ) primeiro invadira e colonizara Portugal, (Europa). Depois vieram os Gregos e também os Romanos...
Enfim os Portugueses já independentes chegaram a terra de Santa Cruz, (nome pré histórico do país Brasil).
Lá no bairro de São José, Recife, lá na rua da Calçada, fora batido o martelo, foram concedidos vinte mil léguas de início das sesmarias ao sul do agreste da capitania de Pernambuco.
Eram os Nunes Sá. Avós do Fundador da Fazenda da baixada das Caruaras, (...).
Nunes Sá Filho e depois Neto.
Fazenda que pos massacre indígena ficara abandonada, outros já diziam ser mal-assombrada. Desertificada... apenas cobras venenosas habitavam aquele certo local.
Ao ver que aquelas terras ficara em posição geográfica estratégica. Todos e todas ao fazer suas rotas quase que eram obrigados a passar por ali as margens do rio perene, (...) terra dos alvelozes, velames, algarobas, e outras vegetações da área meridional do agreste.
Inaugurara a Capela de Nossa Senhora da Conceição sob um cemitério ou vala repleta de esqueletos indígenas. Que a expedição, ( afrodescendentes escravizados, escritores, arquitetos, botânicos e uma horda de oportunistas, assassinara, massacrara os originários habitantes quase por completo. Eram canibais índios nus, que habitavam as margens do rio.
- Minha mãe engravidou de um vagabundo poeta e conquistador, ( poeta Lírios Luthero Nunes Rodrigues ). Que conhecera declamando poesia marginal Não porta de uma "budega", (pequeno estabelecimento comercial). Não se falava em outro assunto na baixada das Caruaras. Daí o meu avô, Simão Luthero Pai, enviou ela, ( a minha mãe ), para a capital, a grande Recife. Continua: (...) - Gravidez escondida... vergonha no interior, depois voltou...
Me teve ali na represa, quando fora lavar roupas de ganho. por trás do Colégio das freiras. Tinham acabado de construir. Parto mais que natural. - Choro de leve, lágrimas caem discretamente... ou de quando e quando do seu rosto pálido e comprido. Mãe dizia: (...) que ele próprio falava: ***
" Eu serei o maior escritor de todos os tempos... Um dos maiores que já pisou nessa terra ".
Lírios pensava que iria viver de vender os seus próprios livros, após a invenção da prensa de Gutemberg, foi uma verdadeira revolução;
Livros eram feitos em larga escala. Raros aqueles artefatos literários, apenas os clérigos os detinham, lá pelos mosteiros e na capital Recife e Olinda, era o começo do povoado das terras da baixada das Caruaras.
Simão Contínua: (...)
- Ai eu nasci, (...) Todos querendo a mim.
Mas minha mãe não quis livrar-se daquele bebê, magrinho, só pele e osso. Nem cabelo eu tinha. - Disse.
Por ali naquele arruado, onde passavam as boiadas vindo do sertão ao litoral, e os caixeiro/Mascates Viajantes que vinham no caminho inverso, literal rumo ao sertão do cariri bruto. Antes do primeiro ajuntamento de casas já existia a feira. As margens esquerda do segundo maior rio do Brasil em extensão. Do lado de quem vem do sertão rumo litorâneo.
- Minha mãe não cansava de repetir essa história: ***
Vendia os seus próprios livros ao lado da Capela do marco zero daquele certo povoado...
Era a origem das seismarias ali no agreste meridional da capitania de Pernambuco.
Brigas por terra... e assombrados relatos de espíritos de índios atirando flechas ectoplasmicas nas costas de quem se aventuravam a andar fora de hora nas terras do velame. Eram malditas histórias que falavam que os índios canibais cariris e os seus ataques relâmpagos, tipo os cangaceiros na caatinga. do Nordeste afora.
O pioneiro de si mesmo; era aquele certo caixeiro viajante, filho de Lírios Luthero, (O poeta ex caixeiro viajante ) que tornara-se mendigo e morador das ruas da terra do morro da onça, ( hoje monte Bom Jesus), se bandiando para os confins do agreste bruto, a caminho do sertão agora habitado pelo restante das tribos fugadas da baixada das Caruaras.
Mas encontrara aquele salteador, ex cangaceiro expulso do bando de António Silvino. Que lhe assaltara bem lá no meio da encruzilhada.
Três dias antes da viagem do mascate juvenil na bodega de ZE Bilô: (...)
- Ele nunca teve coragem de entrar aqui nessa terra não, nem Antônio Silvino e nem outro cangaceiro pós Silvino, eu digo... todos esses esses cangaceiros dizem ter uma causa, revolucionários?
- Parece terra maldita! - Disse O seu interlocutor.
" Aqui só tem índios canibais ".
- Oxe! Esqueça isso. - Retruca Simão Luthero
- Vosmesse tem que focar em vender esses seus livros no chão. (Risos de deboche).
É poesia né isso?
- Sim poemas malditos.
- Hum...
- É...
Cachaça pesada tivera uma visagem: (...) ***
Ela viveu d novo, saiu la do cemitério e fez sexo comigo, de peruca e me deu água de calcinha...
Ela fez sexo comigo e lambia o meu sexo.
Quis.correr mas ela envelheceu tanto, que tive que carrega-la nas costas...
E dois celulares que trocou no computador,
So faltou dizer q na hora do sexo ela exalava o perfume da morte
E o orgasmo.virava lama
Ea calcinha dessa uma..era fétida e cheia de vermes
Ela tinha um.ventilador.nas costas
Ela tinhas olhos penetrantes, que me convidava a gozar,
Mas depois ficou Mucha, enrugada, mas tinha fogo na sua genitália... já em cima de minhas.costas...
Agarrada feito um carrapato, me beijara eram beijos estalados, ... começara a ficar jovem novamente, ...
Sugando minha energia... sentia tanto sono que nem.sabia mais o que era noite ou dia.
Eu tive um sonho.numa colina..um local limpo
Tinha uns bancos de mármore q espelhavam
Ela vive entre os mortos... Mas está viva...
Tem olhos de Leoa, e inúmeros trajes para esconder suas curvas recém adquiridas... de sua boca saem formigas...
Tapurus habitam o seu baixo ventre... Ela me pediu mais um.beijo, bem estalado E molhado e agora me.mostra os seus dentes.
Reinava um.silêncio absoluto
E eu n estava só
Mas não conseguia.visualizar quem.estaria a meu.lado
Nosso..vi uma mesa grande
Alguns desconhecidos
Parecia a mesa p um julgamento
Uma sentença
Eu gosto.dela
Vou encontrar ela quinta
A mulher que voltou dos mortos... esta mais jovem
Mas ela tá muito fria
E choro sangue
Onde passa as Rosas ficam Muchas.
Mas vou dizsr a ela que me perdoe! !!
E que ela saía de cima de mim... parece de me sugar e que eu volte a trabalhar.
Amém!!
- Vendera vários livros, eram livros capa dura...
Mas bebera todo o dinheiro do apurado e lucro...
Deixara tudo na barraca do velho Coité.
Era uma casinha simples sem eiras e nem beiras, apenas uma pequena janela e porta mais simples ainda. " Um pega bêbado" lendário bar bodega do tal ajuntado de casas, antes mesmo fa construção da Capela do Rosário e a Matriz.
Bem no coração da feira daquele tal povoado era a rua na terra batida chamada de quinze de Novembro.
Os anos passaram, ficara ou tornara-se um mendigo poeta meio que lendário naquele antigo arruado progressivo, logo virara uma vila, e poucos anos depois cidade fora elevada. Era uma vez Caruaru de Bezerros. Agora é simplesmente Caruaru, ( a capital do sertão ao agreste ).
Ficara na miséria, sua companheira, Simara Luthero lhe deixara; tivera a ressaca das Almas.
Fora morar nas ruas...
O morador das ruas...
Se auto hospedara na por trás da igreja recém reformada.
Diziam que o velho Lírios falava com os fantasmas dos índios, que frequentemente o diziam que iria tomar a cidade recém emancipada de volta na meia noite da última lua cheia daquele mesmo ciclo anual.
Morrera ali mesmo em uma das noites/madrugadas mais frias do ano. Deixara uma semente. O seu único filho também caixeiro viajante Simão Luthero Rodrigues.
OS FANTASMAS
o caixeiro viajente
Iran Bradock
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