07/05/18

Artigo: Bibliotecas ‘Inteligentes’ - Mudança de Cultura nas Empresas. Por Prof. Fábio Junior da Silva

Colunistas

Os RHs estão tendo que acelerar o tempo para suprir este déficit educacional nos critérios de inovação, criatividade e intraempreendedorismo. Vocês sabem que não é fácil reter talentos e muito menos motivá-los em uma crise que atingiu, cerca de 13 milhões de desempregados, de acordo com IBGE.
Aí, veio á sacada do universo corporativo em criar um sistema próprio de educação da forma do negócio e isso tem tomado dimensão nas organizações. No passando não distante, veio às consultorias para “oxigenar” os negócios em diferentes seguimentos. Na ‘cultura da não leitura’, e mão de obra barata no Brasil da revolução industrial e agora pós-revolução industrial foi evidente o ‘raio x’ negativo deixado pelo regime militar.
Nessa linha discorreu Irene Butti (2012), administradores.com em seu artigo em que -- Sendo assim”, as ações biblioteconômicas foram pensadas da seguinte forma: Quanto ao espaço físico, a empresa já dispunha de local destinado ao auditório e salas de treinamento corporativos, contudo, duas salas foram reservadas especialmente para a biblioteca. Todo o mobiliário foi comprado, pensando no bem estar dos usuários, bem como a iluminação e a decoração.
Para a escolha do acervo, foram pensadas abrangências nas diversas áreas do conhecimento: Literatura Estrangeira e Brasileira Guia de Viagens, Administração Empresarial, História em Quadrinhos, Mercado financeiro, Gastronomia, Sucesso Profissional e Pessoal, Biografia, Musica entre outros.
Para facilitar a disseminação da informação, neste caso, foi adotado o software SophiA – que permite qualidade na prestação de serviços pela Biblioteca, através de consultas online, solicitação de empréstimos, reservas e conhecimento do acervo, utilizando filtros por autor, título, assuntos.
Em se tratando de vida em sociedade, o fato da biblioteca ser um ponto de encontro entre os colegas de profissão também não foi esquecido. Para tal, foram oferecidas ações de leitura em grupo e/ou a individual, visando promover o encontro e a integração entre as pessoas.
Informações, energias, sentimentos etc. passaram a ser trocados entre os elementos daquele grupo e essa interação, essa socialização positiva, repercutiu de forma a unir grupos através da amizade que compartilham, amenizando a competitividade, o egoísmo e tudo aquilo que normalmente gera a discórdia, a desunião. [...] Por exemplo, no mês de junho, a biblioteca expôs livros e arranjos que remetessem aos “Dias dos Namorados” com corações de papel, poemas e livros de cunho romântico. Na “semana do rock” a exposição foi de biografias, dos principais ícones deste estilo, como Elvis Presley, Beatles, The Doors, Queen, Iron Maiden e outros.”
As inspirações passada pela autora Butti nos fazem refletir que uma ideia, muda tudo na nossa vida, e são elas a energia que nos rege á caminhada nas organizações; e investir no funcionário, é de importância para aprimorar valores, estimular a produtividade, trazer resultados, jamais planejados; trabalhando o cliente interno com valorização.
E agora as bibliotecas vieram para difundir as raízes das empresas com “bem mais precioso que são as pessoas” e trabalhando o marketing social e endomarketing da empresa de maneira que incentive outras corporações. Á vida veloz do mundo “business” faz com que as pessoas não tenham tempo para leitura de assuntos diversos e assim empobrecendo a sua dialética e criticidade dos assuntos do cotidiano sem saber distinguir um assunto verdadeiro do chamado “fake news” – notícias falsas, gira da web.

Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável. 

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