
Sem inovação, o longa se sustenta apenas por reunir algumas
explicações de acontecimentos já assistidos nos episódios anteriores.
George Lucas construiu um universo no cinema capaz de
encantar a maioria dos públicos devido a apresentação dos personagens que fazem
parte dos episódios de Star Wars. Todos
exibidos com características peculiares e marcantes, são dignos de serem
lembrados eternamente e Han Solo sem dúvida é um deles, com direito até de um
filme para contar sua origem e trajetória.
Ao assistir Han Solo: Uma História Star Wars, percebemos que
nem tudo funciona de acordo com a marca deixada pelo inesquecível Harrison
Ford, ator que interpretou o personagem nos anos 70, 80 e 2000 e que este filme
serve somente para mostrar boas ideias sendo desperdiçadas numa produção que
merecia mais atenção por se comprometer a nos entregar um filme da origem de um
dos personagens mais amados da saga. O filme exibe efeitos visuais magníficos e uma qualidade técnica impecável, porém
esquece de trazer uma trama mais envolvente no que se refere as primeiras
aventuras do contrabandista e mesmo sabendo que explorar a história do protagonista poderia criar novas perspectivas e uma nova
visão sobre o que já tínhamos
assistidos, descartam esta possibilidade, transformando toda obra numa produção totalmente desnecessária e sem
inspiração.
Jornada de Han Solo( Alden Ehrenreich) já começa mostrando o
esforço dele querendo sair das ruas com sua amada Qi’ra (Emilia Clarke),
tentando sobreviver aplicando golpes e até sua tentativa de ser recrutado pelo
Império. O primeiro deslize da trama acontece quando nos explica como surgiu o
nome ”Han Solo” porque fica percebível que teríamos uma trama mergulhada na
previsibilidade e sem muita coisa nova para ser apresentada. Se arrasta numa
narrativa tediosa até quando ele encontra Chewbacca(Joonas Swotamo) e como
nasce a amizade e companheirismo entre ambos. Estes fatos citados teriam
importância se tivesse conseguido causar um impacto emocional profundo tantos
nos envolvidos como para o espectador, porém esta falta de emoção passa a
comprometer a veracidade dos sentimentos deles. Outra frustração acontece no ápice
da história, ou seja, no momento que Han Solo conhece Lando Calrissian (Donald
Glover) e se torna dono da nave Millenniun
Falcon.
Falta autenticidade quando Alden Ehrenreich tenta incorporar
a malandragem que o personagem exige e por nem um momento conseguimos
identificar o caráter duvido do contrabandista, mas o que falta nele, temos de
sobra na atuação de Woody Harrelson, que interpretou Beckett, seu mentor no filme. Donald Glover
exagera na malicia que seu personagem apresenta, deixando-o totalmente artificial.
Até parece que todo mundo estar improvisando diante dos fatos apresentados,
interações soltas e diálogos automáticos predomina em quase todas as relações e
as mesmas se limitam apenas em explicar
o porque de cada ação e suas conseqüências impostas pelo roteiro de Lawrence
Kasdan e Jon Kasdan. Presos num enredo focado apenas em explicar detalhadamente
tudo, eles não consegue se sobressair de onde não existe espaço para
acontecimentos mais relevantes, apenas sobrevivem a risco de vida e enfrentam
um vilão com facetas interessantes, interpretado por Paul Bettany, porém pouco explorado no contexto geral. Embora as
personagens do sexo feminino sejam destacadas da melhor maneira, o enredo
apresenta falhas graves, principalmente quando se trata do fator surpresa, das
perseguições e embates por serem altamente tediosos para um filme de aventura e
ação.
No fim Han Solo: Uma História Star Wars, consegue ser uma
aventura mediana diante das antecessoras de sua franquia, se mostrou eficiente
em alguns momentos de humor mesmo apresentando piadas forçadas e entregou ao
público fã da saga, apenas o básico de seu protagonista. Conseguindo se manter
fiel á sua receita de entretenimento, deixa a promessa para mais um produção
futura.
#Assista
#Filmenotaquatro
#Deixeseucomentário
PROGRAMA
CLUBE DO FILME
Neste sábado,
pela Rádio Cultura do Nordeste AM 1130, vai ao ar a partir das 13h o PROGRAMA
CLUBE DO FILME. Apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, receberá os
convidados: Gilberto Hazan, Sérgio Ulisses e Marcelo Augusto para debater o
tema : HAN SOLO: UMA HISTÓRIA STAR WARS. O FILME É BOM? OS PERSONAGENS FICARAM
BEM CARACTERIZADOS? TEM MUITO
FAN-SERVICE? QUAL O PONTO DE VISTA DE CADA UM? Tudo isso e muito mais no seu
programa de cinema!
ESTREIAS DA
SEMANA
Gnomeu
e Julieta: O Mistério do Jardim
Os adorados gnomos de jardim Gnomeu e Julieta estão de volta para uma aventura totalmente nova em Londres. Quando Gnomeu e Julieta chegam à capital inglesa com seus amigos e família, sua maior preocupação é preparar seu novo jardim para a primavera. Porém, eles logo descobrem que alguém está raptando gnomos de jardim por toda a cidade. Quando Gnomeu e Julieta retornam para casa e descobrem que todos do seu jardim estão desaparecidos – existe somente um gnomo a recorrer… Sherlock Gnomes. O famoso detetive e protetor dos gnomos de jardim de Londres chega para investigar o caso, junto com seu inseparável companheiro Watson. O mistério levará nossos gnomos para uma aventura exuberante, onde encontrarão muitos ornamentos novos e explorarão um lado desconhecido da cidade.
Não Se Aceitam Devoluções
Juca Valente é dono de um quiosque no litoral de São Paulo. Eterno namorador, ele não gosta de responsabilidades e não pensa em ter um relacionamento sério. Mas sua vida toma outro rumo quando uma ex-namorada norte-americana larga um bebê com ele e desaparece.
Confira o Trailer:
PROGRAMAÇÃO DOS CINEMAS
O CENTERPLEX RESERVA
O DIREITO DE ALTERAR A PROGRAMAÇÃO SEM PRÉVIO AVISO.
ATENÇÃO:
-
Estreias de filmes ou conteúdos alternativos podem ter preços diferenciados.
Favor consultar os valores em nossos cinemas.
-
A bilheteria do cinema inicia seu funcionamento sempre 1h antes da primeira
sessão do dia, mediante a programação.
-
Para sua comodidade recomendamos que confirme o horário da sua sessão antes de
se dirigir ao cinema.






Nenhum comentário:
Postar um comentário