30/05/18

HAN SOLO: UMA HISTÓRIA STAR WARS


Sem inovação, o longa se sustenta apenas por reunir algumas explicações de acontecimentos já assistidos nos episódios anteriores.
George Lucas construiu um universo no cinema capaz de encantar a maioria dos públicos devido a apresentação dos personagens que fazem parte dos episódios de Star Wars. Todos  exibidos com características peculiares e marcantes, são dignos de serem lembrados eternamente e Han Solo sem dúvida é um deles, com direito até de um filme para contar sua origem e trajetória.


Ao assistir Han Solo: Uma História Star Wars, percebemos que nem tudo funciona de acordo com a marca deixada pelo inesquecível Harrison Ford, ator que interpretou o personagem nos anos 70, 80 e 2000 e que este filme serve somente para mostrar boas ideias sendo desperdiçadas numa produção que merecia mais atenção por se comprometer a nos entregar um filme da origem de um dos personagens mais amados da saga. O filme exibe  efeitos visuais magníficos  e uma qualidade técnica impecável, porém esquece de trazer uma trama mais envolvente no que se refere as primeiras aventuras do contrabandista e mesmo sabendo que explorar a história do protagonista  poderia criar novas perspectivas e uma nova visão  sobre o que já tínhamos assistidos, descartam esta possibilidade, transformando toda obra  numa produção totalmente desnecessária e sem inspiração.
Jornada de Han Solo( Alden Ehrenreich) já começa mostrando o esforço dele querendo sair das ruas com sua amada Qi’ra (Emilia Clarke), tentando sobreviver aplicando golpes e até sua tentativa de ser recrutado pelo Império. O primeiro deslize da trama acontece quando nos explica como surgiu o nome ”Han Solo” porque fica percebível que teríamos uma trama mergulhada na previsibilidade e sem muita coisa nova para ser apresentada. Se arrasta numa narrativa tediosa até quando ele encontra Chewbacca(Joonas Swotamo) e como nasce a amizade e companheirismo entre ambos. Estes fatos citados teriam importância se tivesse conseguido causar um impacto emocional profundo tantos nos envolvidos como para o espectador, porém esta falta de emoção passa a comprometer a veracidade dos sentimentos deles. Outra frustração acontece no ápice da história, ou seja, no momento que Han Solo conhece Lando Calrissian (Donald Glover) e se torna dono da nave Millenniun  Falcon.


Falta autenticidade quando Alden Ehrenreich tenta incorporar a malandragem que o personagem exige e por nem um momento conseguimos identificar o caráter duvido do contrabandista, mas o que falta nele, temos de sobra na atuação de Woody Harrelson, que interpretou  Beckett, seu mentor no filme. Donald Glover exagera na malicia que seu personagem apresenta, deixando-o totalmente artificial. Até parece que todo mundo estar improvisando diante dos fatos apresentados, interações soltas e diálogos automáticos predomina em quase todas as relações e as mesmas se limitam apenas  em explicar o porque de cada ação e suas conseqüências impostas pelo roteiro de Lawrence Kasdan e Jon Kasdan. Presos num enredo focado apenas em explicar detalhadamente tudo, eles não consegue se sobressair de onde não existe espaço para acontecimentos mais relevantes, apenas sobrevivem a risco de vida e enfrentam um vilão com facetas interessantes, interpretado por Paul Bettany, porém  pouco explorado no contexto geral. Embora as personagens do sexo feminino sejam destacadas da melhor maneira, o enredo apresenta falhas graves, principalmente quando se trata do fator surpresa, das perseguições e embates por serem altamente tediosos para um filme de aventura e ação.

No fim Han Solo: Uma História Star Wars, consegue ser uma aventura mediana diante das antecessoras de sua franquia, se mostrou eficiente em alguns momentos de humor mesmo apresentando piadas forçadas e entregou ao público fã da saga, apenas o básico de seu protagonista. Conseguindo se manter fiel á sua receita de entretenimento, deixa a promessa para mais um produção futura.
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PROGRAMA CLUBE DO FILME


Neste sábado, pela Rádio Cultura do Nordeste AM 1130, vai ao ar a partir das 13h o PROGRAMA CLUBE DO FILME. Apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, receberá os convidados: Gilberto Hazan, Sérgio Ulisses e Marcelo Augusto para debater o tema : HAN SOLO: UMA HISTÓRIA STAR WARS. O FILME É BOM? OS PERSONAGENS FICARAM BEM CARACTERIZADOS?  TEM MUITO FAN-SERVICE? QUAL O PONTO DE VISTA DE CADA UM? Tudo isso e muito mais no seu programa de cinema!

ESTREIAS DA SEMANA

Gnomeu e Julieta: O Mistério do Jardim


Os adorados gnomos de jardim Gnomeu e Julieta estão de volta para uma aventura totalmente nova em Londres. Quando Gnomeu e Julieta chegam à capital inglesa com seus amigos e família, sua maior preocupação é preparar seu novo jardim para a primavera. Porém, eles logo descobrem que alguém está raptando gnomos de jardim por toda a cidade. Quando Gnomeu e Julieta retornam para casa e descobrem que todos do seu jardim estão desaparecidos – existe somente um gnomo a recorrer… Sherlock Gnomes. O famoso detetive e protetor dos gnomos de jardim de Londres chega para investigar o caso, junto com seu inseparável companheiro Watson. O mistério levará nossos gnomos para uma aventura exuberante, onde encontrarão muitos ornamentos novos e explorarão um lado desconhecido da cidade.

Não Se Aceitam Devoluções



Juca Valente é dono de um quiosque no litoral de São Paulo. Eterno namorador, ele não gosta de responsabilidades e não pensa em ter um relacionamento sério. Mas sua vida toma outro rumo quando uma ex-namorada norte-americana larga um bebê com ele e desaparece.

Confira o Trailer:


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