09/08/18

MAMMA MIA: LÁ VAMOS NÓS DE NOVO!


Tedioso e pouco atrativo até mesmo para que gosta deste tipo de filme.



Apesar de a produção seguir quase à risca o original, os fãs vão que esperam identificar algumas pequenas mudanças e acréscimos na trama, vão se decepcionar porque esta produção exibe apenas fatos narrados no primeiro Mamma Mia O filme, dirigido por Phyllida Lloyd que  chegava aos cinemas em 2008.  A comédia musical que  nos apresentava Sophie (Amanda Seyfried) na ilha grega de Kalokairi, prestes a se casar e sem saber quem é seu pai. Ao ler o diário de sua mãe, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard) com o objetivo de descobrir de quem é filha. Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas, Donna (Meryl Streep) e mãe de Sophie.


Ao chegarem, Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie. Nesta jornada, os números musicais nos guiava por uma trama que falava de relacionamentos intensos, gravidez não planeja e decisões que priorizava mais a dedicação  para se criar uma filha com sacrifício e renuncias de algumas coisas. Passado dez anos do primeiro filme, somos levados a conferir a continuação da vida destes personagens em Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!


Com todo o elenco original a narrativa mostra que um ano após a morte de Donna (Meryl Streep), sua filha Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a reinaugurar o hotel da mãe, agora totalmente reformado e mais uma vez convida seus três pais e as eternas amigas da mãe, Rosie (Julie Walters) e Tanya (Christine Baranski), ao mesmo tempo em que precisa lidar com a distância de Sky (Dominic Cooper), que está fazendo um curso de hotelaria em Nova York. Vale lembrar que no primeiro filme, a Kalokairi da vida real é a ilha grega de Skopelos, no Mar Egeu e que a capela no alto do rochedo à beira-mar é verdadeira, mas que neste segundo longa, a ilha de Vis, na Croácia, faz o papel de Kalokairi. Em se tratando de beleza, as duas ilhas não decepciona e são tão fantásticas quanto inspiradoras.


Roteiro sem muito aprofundamento, prefere desenterrar memórias de Donna (Lily James), no final dos anos 70, quando ela resolve se estabelecer na Grécia, fazendo boas transições entre presente e passado destacando toda sua força da juventude de Donna. O longa,  fica comprometido pela falta de criatividade nas coreografias apresentadas durante todos os números musicais. Não consegue transmitir boas  emoções, até mesmo quando  se propõe explorar o tema da representatividade feminina. A musicalidade presente, embora importante não é nada inspiradora e mesmo as músicas marcantes que renderam ao primeiro filme grande destaque, nos causa a sensação  de tédio porque mais uma vez  são cantadas em situações semelhantes ao do primeiro filme. Um dos pontos fracos dessa produção está em alguns diálogos que parecem não ter um sentido mais profundo, tornando assim, conversas um tanto superficiais, principalmente quando a protagonista expressa sua saudade com a ausência da mãe, contribuindo para que  algumas atuações fiquem pouco convincentes e vazias. Á todo momento, ficamos a nos questionar se dentro da narrativa terá alguma situação que nos cause  divertimento ou satisfação, porém o que temos são simples momentos, embora necessários, trazem acontecimentos já falados tantas vezes que desfavorece  a trama, deixando a história trivial e povoada por personagens que não se modificaram  nem nos momentos mais sensíveis e engraçados.

No quesito de atuações, o único destaque vai para Lily James que exibiu toda competência necessária para dar vida a personagem Donna na juventude, fazendo jus ao grau de representatividade deixado por Meryl Streep. Os demais ficaram confortáveis em seus papeis e sem muito a acrescentar, pois mantiveram o mesmo desempenho apresentado no primeiro filme, mas a decepção foi ver  Pierce Brosnan  deslocado em todos os momentos que aparece em cena e nem seu charme pessoal conseguiu apagar esta impressão. Na direção, Ol Parker poderia ter transformado este musical numa trajetória mais rica, principalmente no que se refere a otimização do tempo para abordar outras questões pertinentes a maternidade, relacionamentos e competências profissionais, porém preferiu utilizar aquele ambiente ensolarado e absurdamente encantador para empregar  imagens do passado, supostamente  registrados naquela ilha onde  carregavam doses de teor romântico, para  cair no gosto do público se utilizando dos mesmos diálogos e dos célebres números de dança que não são reproduzidos com a destreza necessária.  É um musical que arrisca deixar fatos relevantes em segundo em segundo plano para que a essência da história continue.


No fim, é um filme visualmente encantador, porém mediano, que falha em nos entregar emoção, fantasia, magia e diversão. Os números musicais que deveriam trazer animação e euforia,  causa-nos apenas bocejos de tédio. Insatisfeitos, deixamos a sala de cinema, lamentando pela falta  de brilho e encantamento que estão presentes em grandes musicais. Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo é apenas mais um filme que reúne  números musicais e boas canções bem ritmadas, mas  em se tratando de conteúdo é pobre e clichê.
#Assistaeconfira
#Filmenotadois

PROGRAMA CLUBE DO FILME

Neste sábado, ás 13h pela Rádio Cultura do Nordeste AM 1.130 tem o seu programa de cinema    CLUBE DO FILME. Apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, contará com a presença do convidado ALEFE ROBSON, onde abordará o tema NETFLIX E SEU ACERVO SOBRE GAMES. Quais os filmes, as séries e os documentários neste canal de streaming que abordam o Universo de vídeo-games? Tudo isso e muito mais no CLUBE DO FILME. E quem gosta de cinema, esse é o seu programa!
Ouça pelo site: www.radioculturadonordeste.com.br
Acompanhe ao vivo pela LIVE do facebook: www.facebook.com/RadioCultura1130

ESTREIA DA SEMANA
MEGATUBARÃO


Na fossa mais profunda do Oceano Pacífico, a tripulação de um submarino fica presa dentro do local após ser atacada por uma criatura pré-histórica que se achava estar extinta, um tubarão de mais de 20 metros de comprimento, o Megalodon. Para salvá-los, um oceanógrafo chinês contrata Jonas Taylor, um mergulhador, especializado em resgates em água profundas que já encontrou com a criatura anteriormente.
Filme de terror de ficção científica dirigido por Jon Turteltaub com roteiro de Dean Georgaris, Jon Hoeber e Erich Hoeber, baseado no livro de 1997, Meg: A Novel of Deep Terror, de Steve Alten . O filme é estrelado por Jason Statham , Li Bingbing , Rainn Wilson , Ruby Rose , Winston Chao e Cliff Curtis , e segue um grupo de cientistas que deve impedir um tubarão Megalodon de 75 pés de aterrorizar uma praia.


A Disney originalmente comprou os direitos de filmagem do livro nos anos 90, mas acabou vendendo os direitos da Warner Bros. Turteltaub e grande parte do elenco se juntou em setembro de 2016. As filmagens começaram no mês seguinte na Nova Zelândia. Uma co-produção entre os Estados Unidos e a China. O lançamento da Meg está previsto para os dois países em 10 de agosto de 2018, em Real D 3D , Dolby Cinema e IMAX .
O filme teve um orçamento de U$ 150 milhões. Estreia dia 09 de agosto, no Centerplex Cinemas Caruaru.

Confira o Trailer:

                                                                   
PIRATAS DO CARIBE 6,  VAI ACONTECER E GANHA NOVIDADES!


Apesar de não ter ido muito bem com a crítica norte-americana, Piratas do Caribe - A Vingança de Salazar conseguiu faturar US$ 795 milhões no mundo todo. Com o sucesso de público, o sexto filme da franquia começou a ser produzido. Segundo o Omega Underground, o diretor Joachim Rønning - que dirigiu 'Piratas do Caribe 5'- vai começar as filmagens assim que encerrar seu trabalho em Malévola 2. Ted Elliott, Terry Rossio e Jeff Nathanson, roteiristas do quinto filme, atualmente escrevem o script do sexto. Como Malévola 2 estreia em maio de 2020, a expectativa é que a estreia de 'Piratas do Caribe 6' fique para 2021.

Em entrevista ao ScreenRant, a atriz Kaya Scodelario confirmou que já assinou para o sexto filme e voltará a interpretar Carina Smyth.
"Quando assinei para o quinto filme, também assinei para o sexto. Tenho contrato para dois filmes. E com certeza irei retornar. Gostaria de ver a Carina assumindo o lugar de Barbossa no comando de um navio pirata só de mulheres", afirmou.
(Fonte: CinePOP)

FESTIVAL DE CINEMA DE CARUARU
ÚLTIMOS DIAS PARA AS INSCRIÇÕES


O Festival de Cinema de Caruaru chega a sua quinta edição em 2018, ocupando no mês de novembro o Teatro Difusora. Exibições de filmes, atividades educativas, oficinas e apresentações culturais estão na programação.
Os interessados em participar das mostras competitivas devem enviar seus filmes até o dia 15 de agosto. Nesta edição, poderão ser inscritas produções que tenham sido finalizadas a partir de janeiro de 2017. Serão seis mostras para filmes de curta-metragem (Mostra Universitária, Mostra Agreste, Mostra Brasil, Mostra Ibero-americana, Mostra Infantil e Mostra Juvenil) e uma para filmes de longa-metragem (Mostra Brasil).


`Já contamos com mais de 500 filmes inscritos, em sua maioria produtores de fora do estado. Nosso maior objetivo, é prestigiar os produtores locais/regionais e por isso solicitamos aos interessados que não deixem de fazer sua inscrição, afinal estamos chegando ao término do processo de seleção´, salientou Edvaldo Santos, Curador do Festival.
A divulgação dos filmes selecionados acontecerá no dia 1º de outubro. O regulamento completo está disponível no site do evento:


Um comentário:

Unknown disse...

O êxito do filme se deve muito ao grande elenco que é bastante conhecido pelo seu grande trabalho. Mamma Mia se tornou no meu filme preferido. Sua historia é muito fácil de entender e os atores podem transmitir todas as suas emoções. O elenco tambén foi excelente, adorei a participação de Andy Garcia, ele é um ótimo ator. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. O vi recém em Tempestade, foi maravilhoso. É um dos melhores filmes ação é sensacional! Eu gostei a história por que além das cenas cheias de ação extrema e efeitos especiais, realmente teve um roteiro decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem.