15/08/18

Para Onildo, Sebá e Vila Nova por Jénerson Alves


São três mestres nos reinos de três artes:
É Onildo o maior compositor,
Vila Nova o exímio cantador,
Tem Sebá no teatro os estandartes.
São colunas, são firmes baluartes,
Que o povo conhece e já comprova.
A cultura da gente se renova
Como luz tão intensa que fagulha
A Princesa do Agreste se orgulha
De Onildo, Sebá e Vila Nova.

É Onildo o poeta-mor da feira
Decantada nos cinco continentes.
Vila Nova, o maestro dos repentes,
Fez do som da viola uma bandeira.
Mestre Sebá transforma em brincadeira
Nossa vida de riso, pranto e prova.
São profetas trazendo boa-nova,
São três vultos, três gênios, três essências,
Três auroras... enfim, três referências
São Onildo, Sebá e Vila Nova.

Como autor, Seu Onildo usou o quengo
Escrevendo canções pra Seu Luiz
Sebá faz todo o povo ser feliz
Dando vida e emoção a mamulengo.
Se alguém criticar-me, até arengo,
Pois o júri do mundo só reprova
Quem disser que existe alguém na trova
Que supere Ivanildo nos proscênios!
É uníssono. Os nossos grandes gênios
São Onildo, Sebá e Vila Nova.

São monarcas e servos de emoções
Reunidas no acervo da cultura,
Pois merecem aplausos, estrutura,
Títulos, honras, cachês e promoções...
É preciso que as novas gerações
Vejam arte, a magia que renova,
Que o artista não parta para a cova
Sem gozar da razão do seu direito.
Louros deem, por glória e por respeito,
Para Onildo, Sebá e Vila Nova!

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