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Foto: Ellen Carvalho |
Quem viveu em Caruaru no final dos anos 90, conheceu o Bar do Rock que ficava as margens da avenida José Rodrigues de Jesus, lugar frequentado pelos grupos alternativos da região, eram roqueiros, skatistas e hippies. Eram músicas ao vivo todos os finais de semana.
Nessa mesma época o genial Chico Science lançou o manguebeat,
que explodia no pais inteiro com sua representação sonora que misturava o
maracatu com o rap, música eletrônica e funk americano.
Em Caruaru surgiu a Sangue de Barro, com a ideia de fundir as músicas regionais nordestinas ao som pesado do rock in roll, com letras que falam do cotidiano do povo nordestino, de sua luta e personagens históricos como Lampião. Entre suas pausas e com passagens por grandes festivais em todo Brasil, CD (2004), EP (2013) e um DVD (2007) esse último disponível no Youtube.
A banda Sangue de Barro retoma seu trabalho comemorando 25 anos de muita resistência e deixando aos fãs o legado passado de pais para filhos.
Quem ontem ouviu, hoje tem a oportunidade curtir com seus filhos e até netos essa grande poesia em forma de música que retrata tão bem as dores e alegrias de ser Nordestino, Pernambucano e Caruaruense.“
É quente, corrente e vivente
Explode e incendeia igual cuspida de vulcão
Isso é Sangue de Barro Caruaruense
Que corre nas veias e irriga nosso coração.”
(Música Sangue de Barro)
2 comentários:
Muito boa a matéria está de parabéns!
Muito obrigado Michelly e o amigo Paulo Nailson, pelo apoio à nossa arte. Um grande abraço em nome de tds q fazemos o Sangue de Barro.
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