Colapso da educação no país chamado Brasil uma da mais importante livraria que sobrevivia em espaço patrimonialista na capital pernambucana fechas as portas: O que dizer? André Balaio escritor literário, contribui com sua escrita, e sua paixão por Recife, e recifense diz:
“O fim de uma livraria é sempre algo terrível, ainda mais numa cidade carente como o Recife”. E ninguém pode negar que a Cultura do Paço Alfândega, fechada nesta sexta-feira, era um espaço agradável para encontrar amigos, tomar um café e folhear alguns livros.
Por outro lado, a coisa por ali sempre foi problemática.
Era difícil encontrar livros bons fora do circuito de bestsellers. Os preços que a cadeia pratica são geralmente acima da concorrência. Isso sem contar que é uma empresa que paga mal aos funcionários e mantém uma relação predatória com as editoras, o que inviabiliza a parceria com as pequenas e independentes.
Além disso, um amigo observou que a livraria nunca valorizou a cultura local. Outro lembrou que o dono foi a favor da reforma trabalhista e previdenciária e ainda disse que o Brasil não precisava de Ministério da Cultura.
Sim, é de se lamentar o fechamento da Cultura do Paço.
Por seu significado para a cidade e pelo impacto que causará numa área (o Recife Antigo) ameaçada de voltar a um ciclo de decadência.
Torçamos pelo surgimento de novas livrarias na cidade, talvez menores só que com mais espaço para livros de valor literário, mais identificado com a cultura local e com maior respeito à cadeia de produção literária e cultural.” Escritor André Balaio – rede social pessoal, 2018.
Conheça um pouco da história da celebre eterna CULTURA:
A Livraria Cultura é uma livraria brasileira, fundada em 1947 por Eva Herz (1911-2001) no centro de São Paulo, mais especificamente na Rua Augusta. Atualmente, a Livraria Cultura está presente em 17 cidades do Brasil, como Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Salvador, além de ter uma loja Geek. Etc. Br na capital paulista.
História
Pioneira na venda de livros pela Internet no Brasil, possui um catálogo com aproximadamente 9 milhões de títulos em livros; 600 mil em música, filmes, games e revistas; 30 mil eBooks em português e 1,8 milhão de títulos de eBooks em outras línguas, além de obras de arte e cursos exclusivos. Com grande variedade de materiais em diversos idiomas. Dispõe, também, de loja online, com serviço de entrega para todo o país e exterior.
Presente em seis unidades da rede, o Teatro Eva Herz - com capacidade para até 200 pessoas cada um - oferece uma programação cultural com produções teatrais, debates e shows. Mensalmente, a Livraria Cultura publica a Revista da Cultura, distribuída gratuitamente em todas as lojas.
Na comemoração de seus 60 anos, em 2007, a Livraria Cultura renovou sua identidade visual e também sua visão como empresa. A unidade da Avenida Paulista foi reinaugurada em 21 de maio de 2007, no espaço antes ocupado pelo histórico Cine Astor, substituindo as quatro lojas menores existentes no Conjunto Nacional.
Com o tempo, as quatro lojas reabriram: uma, no final de 2007, abrigando apenas os livros de arte; entre 2008 e 2009, as outras três, em parceria com as editoras Companhia das Letras, Instituto Moreira Salles e Record, em um processo conhecido como varejo customizado.
Em 2013, a loja da Record fechou dando lugar à primeira unidade da Geek. Etc.Br e, em 2014, a loja do Instituto Moreira Salles mudou para outro endereço. No começo de 2016, a loja de artes e a Geek deixaram de ocupar as duas lojas externas. Os livros de fotografia e artes foram realocados para dentro da loja principal e a Geek passou a ocupar o espaço da antiga loja da Companhia das Letras. Em 19 de julho de 2017, a livraria adquiriu a operação da Fnac no Brasil sem revelar os valores. No final do mesmo ano a livraria adquiriu o marketplace de livros Estante Virtual. - https://pt.wikipedia.org/wiki/Livraria_Cultura - 2018.
Como diz: o Brasil voltou vinte anos em dois realmente? São notícias estarrecedoras a cada instante. É o país do desmantelo, da liquidação, e do retrocesso, até na iniciativa privada que tanto torceu pela mudança de governo a força.
Prof. Fábio Junior da Silva, ADM – CRA- 13.040. Professor universitário, pós-graduação MBA, pesquisador e ativista sustentável.
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