Mantendo a qualidade dos 2 filmes
anteriores, Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas é a diversão garantida
para toda família nessas férias
Quando falamos em filmes de animação, logo nos vem a
mente a Disney. Solidificada nesse nicho de mercado há mais de 50 anos, essa
empresa é sinônimo de qualidade e perfeição nesta área infantil. Detentora de
uma infinidade de Prêmios Oscar de Melhor Animação, a Disney estava numa zona
de conforto até então intransponível, em mercado aparentemente limitado para
crianças.
Mas, com o surgimento de outras empresas na concorrência
dessa área, a empresa do Mickey precisou rever seus conceitos, mudar o foco,
formar novas parcerias (isso quando não as compra, vide PIXA e FOX), para manter-se
forte e atuante nesse mercado. Não que suas produções tenham decaído, ao
contrário, com a chegada da concorrência, o mercado de filmes de animação
infantil cresceu, se multiplicou forçando a Disney e se movimentar nesse
mercado no qual ela se achava única. O público agradece.
E assim, em 2012 somos agraciados com a animação da Sony
Animation, uma distensão da Sony Pictures, empresa que resolveu entrar nesse
mercado nos apresentando o filme Hotel Transilvânia, trazendo para nós os
Clássicos Monstros da Literatura, como “Monstros Camaradas” (parodiando aqui,
uma animação clássica dos anos 60/70). Aqui, vemos um Conde Drácula paternal,
tomando conta de sua bela filha, uma vampirinha prestes a completa 118 anos.
Ele toma conta do hotel do título, onde recebe seus amigos monstros para uma
temporada. O filme caiu nas graças do público, teve um modesto orçamento de U$
85 milhões, faturou no mundo todo a quantia superior de U$ 350 milhões. Sucesso
absoluto e a garantia de uma continuação, a qual se deu em 2015 e com um
orçamento ainda menor: U$ 80 milhões, obteve a façanha de faturar ainda mais
que o primeiro filme: U$ 462.774.344, mais
um marco para a franquia.
E agora em 2018, somos premiados com “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas”, animação que estreou recentemente em nossos cinemas e claro, a dúvida surge se essa terceira parte seria tão boa quanto seus antecessores e neste temos uma situação onde solitário e infeliz, buscando um novo amor na internet, Drácula é surpreendido com um presente da querida filha, ou seja, férias em um cruzeiro. Inicialmente resistente à ideia, ele acaba engajado no passeio ao se encantar pela comandante, que, no entanto, esconde um segredo nada amigável.
E agora em 2018, somos premiados com “Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas”, animação que estreou recentemente em nossos cinemas e claro, a dúvida surge se essa terceira parte seria tão boa quanto seus antecessores e neste temos uma situação onde solitário e infeliz, buscando um novo amor na internet, Drácula é surpreendido com um presente da querida filha, ou seja, férias em um cruzeiro. Inicialmente resistente à ideia, ele acaba engajado no passeio ao se encantar pela comandante, que, no entanto, esconde um segredo nada amigável.
No primeiro filme, fomos apresentados ao Drácula e sua
trupe tentando “proteger” sua filha Mavis do contato com os humanos, mas ela
acaba se apaixonando pelo atrapalhado e simpático humano Jonathan. No segundo,
surge o netinho do Drácula, o pequeno e endiabrado Denis, levando o avô a uma
jornada para provar se seu neto é ou não um vampirinho. Também somos
apresentados ao “terrível” e não menos engraçado pai do Drácula, o Velho Vlad.
Neste terceiro filme, todos os personagens estão de volta, acrescidos de mais 2
centrais e outros tantos secundários sendo apresentados de uma forma condizente
e coerente.
O filme começa com um flashback de perseguição de um
velho inimigo do Drácula e dos outros monstros, o famigerado Caçador de
Monstros Van Helsing. Após um desfecho curioso para esse personagem, a história
avança e vemos o Drácula preocupado em arranjar uma namorada através das redes
sociais. Sua filha Mavis achando que seu pai está cansado e merece umas férias,
decide presenteá-lo com um Cruzeiro.
O roteiro nos apresenta algo novo, uma história
diferenciada da cadência rítmica dos outros dois filmes, sem deixar essa pegada
de lado, acaba nos encantando com seu humor sutil, frenético e abrasivo das
tramas anteriores. Um ponto extremamente positivo da sequência onde pontua
situações novas com personagens já conhecidos mostrando que artifícios novos
podem estar presentes numa narrativa sobre personagens consagrados. Quando o
roteiro expõe isso, o público se diverte ainda mais pelo fato de estar
recebendo uma novidade bem trabalhada e sem as repetições dos clichês. Mesmo
quando esses clichês se mostram presentes, são divertidos, fazem sentido e enriquece
todo o contexto.
Novamente a introdução de novos personagens é bem
conduzida, sem as apelações costumeiras e a forma de como “o tchan” acontece
com o Drácula, é realmente divertida. E ainda mais engraçada é a sua reação ao
se deparar frente a frente com sua amada. Não dá para não rir com suas “caras e
bocas”. Uma surpresa à parte, a personagem Erika Van Helsing, interesse amoroso
do Conde tem suas motivações bem trabalhadas, nos passando uma sensação de
desconfiança durante o enredo e a medida que suas camadas são mostradas, o
expectador vai aos poucos mudando seu ponto de vista sobre ela.
A animação também acerta ao acrescentar sub-tramas
paralelas a trama central, não perdendo o foco da história. Essas sub-tramas
são sempre divertidas, envolvendo outros personagens secundários como o Frank,
O Lobisomem e sua Esposa (para mim, um dos personagens bem aproveitados no
filme), Dennis e seu “cãozinho”, Blobby o Monstro Verde de Gosma, sem falar na
“sensualidade” de Vlad, o pai do Dácrula, que leva “as moças” do cruzeiro
suspirarem com seu sex appeal. Manter uma cadencia rítmica com tantos
personagens, sem perder o foco dos personagens principais, não é fácil e aqui
temos uma aula de total equilíbrio narrativo neste aspecto.
Outro quesito importante de ser citado é a dublagem
brasileira que foi realizada nos estúdios da Alcateia Audiovisual no Rio de
Janeiro com Direção de Marlene Costa. Todos os dubladores dos personagens
centrais nos filmes anteriores foram chamados para emprestarem sua voz aos
mesmos personagens, com exceção do dublador de Frank, o Ator, pois o Ator Mauro
Ramos que dublou ele nos filmes anteriores, por motivo de agenda não pode
participar desta gravação. E aqui vale uma ressalva. Quando temos a apresentação
de um personagem dublado por uma determinada voz e essa voz é repetida nele nas
sequências posteriores, nós criamos uma espécie de memória afetiva por essa
voz-personagem, principalmente quando seu dublador, no caso o Mauro Ramos, já
havia dublado outros personagens de animações com o Sullivan de Monstros S.A. e
até o próprio Shrek. Não que o seu substituto, o Ator Márcio Dandi não tenha
feito um trabalho excelente, mas aqui a memória afetiva faz o comparativo
percebendo a diferença, sentindo falta do dublador anterior. No todo, o
trabalho da dublagem brasileira está impecável como sempre, por esse motivo que
somos considerados como o país de melhor equipe de dubladores do mundo.
Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas já no seu fim de
semana de estreia nos EUA, arrecadou mais de U$ 100 milhões, desbancando
blockbusters como Arranha-Céu – Coragem sem Limite, filme de ação com o The
Rock, para um orçamento um tanto mais caro do que os seus anteriores: U$ 80
milhões. Sem sombra de dúvida, com as férias da garotada, o filme é sucesso
garantido de público. Só para se ter uma ideia, no Centerplex Cinemas de
Caruaru, vimos filas enormes no horário de meio-dia, com pais levando seus
pequenos para prestigiar a animação e se você ainda não viu, vale muito a pena,
pois ficamos ainda mais gamados pela turma de monstros que se tiver de fechar sua história nesse terceiro
filme, será muito bem fechada, pois conseguiu manter a sua qualidade em todas
as cenas mostradas, contar boas histórias e divertir todo o público seja ele
adulto ou infantil, contagiando com sua trilha sonora pra lá de boa, vai conquistando
de vez os apaixonados por estes monstros tão simpáticos e nada ameaçadores.
#Assista
#HotelTransilvânia3
#Filmenotanove
ARRANHA-CÉU: CORAGEM SEM LIMITE
Exagerado, absurdo e previsível, mas muito divertido
Dwayne Johnson, mais conhecido como The Rock é daqueles
atores de carisma incrível, sorriso fácil, boa-praça e o amigo que todo mundo
queria ter (até porque ser seu inimigo, não é uma boa ideia e se tem dúvida é
só olhar o tamanho do cara). The Rock despontou no cinema em 2001 quando interpretou
o Escorpião Rei em O Retorno da Múmia, ao lado de Brendan Fraser. Sua aparição
logo chamou a atenção dos produtores, tamanha conquista de fãs provindos do
filme. Ele já era um astro das lutas coreografadas World Wrestling Federation
(WWF/E) e agora conquistava o espaço nas telonas.
Com o sucesso de O Retorno da Múmia, ele retornaria ao
mesmo personagem em 2002 em O Escorpião Rei. A consagração de Astro estava
marcada. Sucesso de público, mais pelo carisma dele, Dwayne começava sua
ascensão ao mundo do cinema numa sucessão de filmes bem sucedidos numa carreira
meteórica de sucesso sem parar. Claro, aqui e ali alguns filmes não foram tão
bons, mas ninguém é perfeito. Com sua conquista no público infanto-juvenil, ele
retira de seu nome o apelido de The Rock, para não passar uma má impressão aos
pequenos.
Este ano já tivemos 2 filmes dele, Jumani-Bem-Vindo a
Selva e Rampage-Destruição Total, mas Dwayne está de volta em Arranha-Céu:
Coragem Sem Limite, agora responsável pela segurança de arranha-céus, o
veterano de guerra americano e ex-líder da operação de resgate do FBI, Will
Ford (Dwayne Johnson), é acusado de ter colocado o edifício mais alto e mais
seguro da China em chamas. Cabe ao agente então achar os culpados pelo
incêndio, salvar sua família que está presa dentro do prédio e limpar seu nome
antes que seja tarde demais.
Antes de tudo, vamos deixar bem claro uma coisa, o filme
é absurdamente recheado de clichês em cima de clichês. Situações comuns nos
mais diversos filmes de catástrofe estão reunidas aqui. O casal, os filhos, os
policiais, o vilão e até o herói, são totalmente genéricos, mas reunidos nesta
produção, funcionam. Mas afinal, filme de ação sem clichês, não é filme de
ação. E as citações a outros filmes do gênero? Sim, o Diretor Rawson Marshall
Thurber não poupou citações aos mais variados, desde catástrofe, faroeste,
terror, todos estão lá como referencias. Só para citar, lá você encontra
citações a `Terremoto´, `Aeroporto´, `Inferno na Torre´, `Duro de Matar´(todos),
`O Destino de Poseidon´ e tantos outros. E isso é ruim? Não, até porque ao
fazer essas referencias causa um certo ar de saudosismo para quem assistiu aos
filmes citados.
Verdade seja dita, as diversas camadas apresentadas pelo
personagem de The Rock, são muito bem apresentadas por ele e aqui, não temos
aquelas piadinhas insistentes e desnecessárias preenchendo lacunas
aparentemente abertas. Não, o ator dá uma dramaticidade enorme numa entrega
interpretativa muito boa, apesar da trama ser bem batida. Dwayne vem
amadurecendo ao longo de seus filmes como ator dramático, um ponto extremamente
positivo em sua carreira. Não é só um monte de músculos fazendo força, há uma
certa dose de dramaticidade no personagem. Outro acerto foi na presença da
Atriz Neve Campbell, lembra dela? Ela foi protagonista de uma franquia de
terror com enorme sucesso nos anos 90 no cinema, Pânico e aqui ela faz um papel
bem interessante, não apenas na dona de casa e mãe exemplar, mas uma mulher
forte e decidida. Posso dizer que ela tem tanta força quanto o próprio The
Rock.
O filme tem exageros e como tem. Sem falar em cenas tão
irreais quanto plausíveis como na maneira pela qual o personagem Will (Dwayne)
pula de um guindaste para o arranha-céu em chamas. Também tem erros de
continuidade, montagem, edição e um erro de lógica que francamente custei a
acreditar no que estava vendo. Não vou falar para não dar spoilers, mas apesar
de tudo isso como forma de diversão, Arranha-Céu: Coragem sem Limite tem seus
méritos. Ter sido filmado em 3D é um deles. Quando a câmera tem uma tomada de
cima onde vemos Will pendurado em diversas situações, chega ser claustrofóbica
a sensação, parece que estamos imersos na cena. A fotografia também está bem
feita. Mesmo para um filme em que a maioria das cenas se passa a noite, os
filtros utilizados nessas tomadas permitem uma excelente visibilidade de todo
ambiente, algo muito raro em cenas noturnas. Não é a toa que o filme foi lançado nas férias,
uma ótima pedida para os fãs do gênero.
Se você está procurando um filme mais profundo, denso,
com uma narrativa coerente, Arranha-Céu: Coragem sem Limite não é esse filme
com certeza e passa longe, porém para quem quer diversão sem compromisso numa
tarde de fim de semana sem muita preocupação quanto ao que é ou não possível na
historia, esse é seu filme. Acredito que foi para isso que ele veio, ou seja, entreter, divertir
e animar.
Arranha-Céu: Coragem sem Limite está longe de ser uma
obra de arte cinematográfica, mas como qualidade de diversão entrará no roll
das grandes produções do gênero não devendo em nada ao que já foi feito e o The
Rock vai continuar sendo o atual midas do cinema porque seus filmes são sucesso
de bilheteria e é isso que importa para a indústria cinematográfica, portanto, desligue
o cérebro e mergulhe no absurdo, no exagero e na mais pura diversão que este
filme vai lhe proporcionar.
#Assista
#ArranhaCéuCoragemSemLimite
#Filmenotaseis
PROGRAMA CLUBE DO FILME
Neste Sábado, a partir das 13h, vai ao
ar pela Rádio Cultura do Nordeste AM 1130, o PROGRAMA CLUBE DO FILME.
Apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, vai dar continuidade ao quadro GRANDES DIRETORES e nesta Parte #3, vamos falar sobre Quentin
Tarantino. Sua história, a estética de seus filmes, seus roteiros e suas
influências. Tudo isso e muito mais em nosso programa que contará com a
presença de Wanduy Braga, Antônio Virgínio, Jefferson Henning, Felipe Queiroz e
Gilberto Hazan.
Acompanhe ao vivo pela LIVE do facebook:
www.facebook.com/radiocultura1130
INSCRIÇÕES PARA O V FESTIVAL DE
CINEMA
DE CARUARU
Atenção produtores do Audiovisual, especificamente na
categoria de cinema e que tem um curta-metragem produzido de no máximo 20
minutos. A chance de você participar de um festival, começou. Estão abertas as
inscrições do V FESTIVAL DE CINEMA DE CARUARU. Os filmes poderão ser inscritos
nas seguintes categorias: MOSTRA BRASIL DE CURTAS, MOSTRA UNIVERSITÁRIA, MOSTRA
AGRESTE, MOSTRA BRASIL DE LONGAS E CURTAS, MOSTRA INFANTIL, MOSTRA JUVENIL E MOSTRA
IBERO-AMERICANA.
A proposta principal de escolha dos filmes, segundo Edvaldo
Santos, Curador do Evento é: Acolheremos
as propostas que mais valorizem os debates sobre as intolerâncias, que usem da
linguagem cinematográfica de modo surpreendente, que zelem pela experiência
técnica primorosa, que contribuam com a formação de público para o cinema
nacional e independente, que dialoguem com os diversos movimentos sociais,
ideologias, saber popular e cultura local.
As inscrições podem ser feitas através do site: http://festivaldecaruaru.com.br/
Mas atenção! Elas se ENCERRAM NO DIA 15/08/2018. Não
deixe para última hora e boa sorte! Acompanhe as informações através da fan
page: https://www.facebook.com/festivaldecinemadecaruaru/?timeline_context_item_type=intro_card_work&timeline_context_item_source=100000415231899
PRÉ-ESTRÉIA
Um comentário:
Meus sobrinhos adoraram e até eu me diverti. Para quem gosta do Sandler e da dublagem que fez, é um dos Melhores filmes de Adam Sandler o desenho é ótimo. Tem uma trilha boa e como todos os filmes dele da para assistir com toda a família e rir um tempo. O Adam Sandler nao é um dos meus atores favoritos, mas o filme é tranquilo.
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