Com
as mesmas ações, causou a sensação de que já assistimos isso antes.
Em 2004 chegava aos cinemas
a animação da Disney-Pixar Os Incríveis, que contava uma história onde os
super-heróis conviviam entre as pessoas, até que em uma ação mal sucedida, eles
são banidos e proibidos de atuarem no salvamento das pessoas. Uma família tenta
viver normalmente como seres humanos comuns, se adaptando ao cotidiano chato e
enfadonho das pessoas. Beto Pêra, o Sr. Incrível, se recusa viver assim e com a
ajuda de seu fiel super amigo, Gelado, voltam a combater o crime as escondidas,
até que uma situação incomum, traz de volta o Sr. Incrível a ativa.
O primeiro filme caiu nas
graças do público, a crítica elogiou e nas bilheterias o filme arrecadou mais
de U$ 600 milhões em todo o mundo. Um sucesso inegável, inquestionável, a
parceria Disney-Pixar provou mais uma vez, dar muito certo, fazendo uma
animação repleta de ação, mas com uma pegada focada na família e na
responsabilidade de se viver em união. Lógico, era natural a espera de uma
segunda parte, até porque o final do filme, deixou uma brecha para essa expectativa.
Depois de longos e pesados
14 anos, temos a estreia de Os Incríveis 2 onde mostra a família de
super-heróis mais uma vez, porém, Helena é quem assume o holofote, deixando
Roberto em casa com Violeta e Flecha para conduzir a heroica rotina de uma vida
normal. É uma transição difícil para todos, que se complica ainda mais levando
em conta que a família ainda não sabe dos superpoderes do bebê Zezé. Quando o
Hipnotizador, um terrível vilão traça um plano perigoso e brilhante, a família
e Gelado precisarão encontrar um jeito de trabalhar juntos novamente, o que é
mais fácil de dizer do que de colocar em prática, mesmo todos eles sendo
realmente incríveis.
Embora o filme
aborde as questões familiares e traga uma reflexão social sobre a inversão de
papéis onde agora o homem fica em casa cuidando dos afazeres domésticos e a
mulher sai para trabalhar, eleva toda competência com que a mulher executa suas
tarefas, sejam elas domésticas ou profissionais e chamar a atenção para os
momentos especiais que a mulher deixa de presenciar no desenvolvimento de seus
filhos, mostrando que para se dedicar também ao trabalho, exigem certas
renuncias e tenta ressaltar a capacidade
do homem se sair bem em assumir afazeres domésticos, mostrando que as
vezes o sexo masculino só reconhece os esforços femininos quando passam pela
mesma situação, deixando claro que até nos trabalhos mais simples onde eles
pensam que são fáceis de serem executados, requer prática, paciência e
dedicação.
Infelizmente a continuação
não é tão boa quanto o primeiro filme e essa segunda parte consegue ser
extremamente cansativa em vários momentos, prolongando desnecessariamente
alguns fatos numa exaustiva tentativa de se fazer algo novo. A trama tem uma
pegada parecida com a do primeiro, nos
levando a ter a sensação de que já vimos isso antes e o diretor Brad Bird deve
ter ficado com certo receio em tentar inovar, nos entregando um filme
repetitivo, extremamente longo e desnecessário, pois ele estica ao máximo
algumas situação as quais se resolveriam em alguns minutos. Fato frustrante,
afinal, o expectador quando começa a se inquietar na poltrona do cinema, é porque
o filme não está agradando.
Mesmo os novos elementos que
adicionados a trama como o casal de irmãos, os quais são fascinados pelos
super-heróis e aparentemente estão empenhados em resgatar a era dos super seres
novamente e os poderes do bebê Zezé, que estão totalmente fora de controle não
podemos considerar como uma novidade pois já fica bem previsível que uma
família formada por seres todos com poderes, o novo membro também poderia ter,
mas se o Zezé não os tivesse, talvez seria um fato novo a ser explorado de
forma diferente, embora as cenas com ele e com a Edna Moda são as mais
divertidas do filme, temos que admitir, mas isso não preenche o vazio na falta
de uma evolução, um desenvolvimento maior na exploração destes personagens. Outro
também subaproveitando foi o Gelado, ele tem uma participação forte na cena
inicial do filme, depois desaparece para reaparecer rapidamente no final, mesmo
assim, sentimos falta de mais participação para este personagem. Outra questão
pouco aproveitada é presença de vários super-heróis, onde não tiveram tempo
para ser explorado um pouco de seus passados, mesmo problema aconteceu no primeiro
filme, onde vários apareceram e depois simplesmente sem explicação, sumiram.
As bilheterias estão
provando o sucesso da sequência, sem dúvida uma terceira parte deverá acontecer
porque mesmo com tantas falhas, o filme tem ritmo para uma terceira parte do
ponto de vista estético, embora não vejo nenhuma necessidade para isso. Tomara
que não leve tanto tempo quanto levou essa segunda e que se acontecer, que mais espaço seja dedicado para o Zezé, Edna Moda, Gelado e outros
super-heróis mostrarem todo seu potencial.
No fim, Os
Incríveis 2, não tem o brilho do primeiro, mas como filme direcionado para as
crianças, cumpre seu papel de entretenimento, diversão e em tempos de férias
escolares. É uma ótima pedida para os pais levarem seus pequenos que com
certeza, vão se divertir a valer nessa aventura despretensiosa voltada para
esse tipo de público.
#Assista
#osIncríveis2
#Filmenotacinco
PROGRAMA CLUBE DO FILME
Neste Sábado, a partir das
13h, vai ao ar pela Rádio Cultura do Nordeste AM 1130, o PROGRAMA CLUBE DO
FILME. Apresentado por Edson Santos e Mary Queiroz, receberá nos estúdios da
Cultura, a presença de Jonathan Julian, que vai falar sobre o lançamento do seu
livro Me dê seu líder, Pégaso. Um estudo dos perfis de liderança presentes nos
Cavaleiros do Zodíaco. O livro é fruto de um trabalho de conclusão de curso
(TCC) escrito pelo autor Jonathan Julian, na Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE).
O autor transformou o
trabalho em um livro analisando as personas de Seiya de Pégaso, Shiryu de
Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix do desenho
"Cavaleiros do Zodíaco", que foi lançado no Brasil em 1994. Também
conosco, Thiago Vegas, que fará comentário sobre o filme Homem-formiga e a
Vespa, que estreou essa semana nos cinemas
Acesse e confira: radioculturadonordeste.com.br
HOMEM-FORMIGA E A VESPA
Dois anos depois dos eventos
de Capitão América: Guerra Civil, e antes dos eventos de Vingadores: Guerra
Infinita, Scott Lang, agora em prisão domiciliar após os eventos da Guerra
Civil, tenta equilibrar sua vida doméstica como um pai com suas responsabilidades
como Homem-Formiga. Quando Hope van Dyne e Hank Pym apresentam a ele uma nova
missão para revelar segredos de seu passado, Lang se une a Van Dyne como a nova
Vespa.
As conversas para uma
sequência de Homem-Formiga começaram logo após o lançamento do filme, com
Homem-Formiga e a Vespa sendo anunciados oficialmente em outubro de 2015, com
Rudd e Lilly retornando para retomar seus papéis. Reed se juntou oficialmente
ao longa-metragem para dirigir, também retornando como o personagem homônimo.
As filmagens ocorreram entre agosto e novembro de 2017 em Pinewood Atlanta
Studios, no condado de Fayette, área metropolitana de Atlanta e Savannah.
Filmagens adicionais aconteceram em San Francisco e no Havaí. Homem-Formiga e a
Vespa está programado para ser lançado em 6 de julho de 2018 nos Estados Unidos
nos formatos convencional, 3D e IMAX.
Nenhum comentário:
Postar um comentário